Academia de deuses e demônios

Capítulo 26 - A pessoa que eu mais amo

Olá meus deuses e demôniozinhos (por algum motivo gostei de falar isso),

O capítulo de hoje tá mais emotivo (com tretas, claro). Preparem os lencinhos e já deixem separado aí que pelos próximos vocês vão precisar, fica a dica.

Boa leitura e até quarta ❤️

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Jaeyun fez menção de cortar o pescoço dele, enquanto Heeseung apenas sorria de forma gélida, ele sabia que aquilo era um teatro. Por fim, a espada apenas acertou seu pescoço, abrindo um pequeno corte que sangrou. Para uma espada sagrada atravessar o pescoço de um demônio, a pessoa a portando obrigatoriamente tinha que ser um deus em essência, não um deus copiado. Jaeyun sabia disso, mas mesmo assim ele tentou. Quando nada aconteceu, seu coração bateu acelerado no peito.

Atrás dele, Sunghoon o encarava repleto de perguntas... o que tinha acabado de acontecer?

Heeseung apenas sorriu... finalmente aquele jogo tinha acabado.

Naquele momento, as pernas de Jaeyun amoleceram e ele caiu para trás, sendo amparado por Sunghoon. A espada rolou de sua mão e bateu contra a areia, enquanto seus olhos se fechavam em um desmaio. O deus elemental o encarou um tanto assustado, havia uma porção de perguntas em sua cabeça, porém seu melhor amigo tinha acabado de desmaiar e a primeira coisa que precisava fazer era leva-lo para casa.

- Tsc, sem graça – Heeseung cruzou os braços na cintura.

Sunghoon estava farto dele, então ele apenas acomodou o deus da beleza em seus braços e se impulsionou em um salto, voltando para o céu. Ainda na Terra, o demônio se agachou para juntar sua espada e o leque e deu uma risadinha, ele finalmente tinha conseguido o que mais queria e aquilo não tinha nada a ver com as pessoas que morreram durante a tempestade mais cedo.

Quando o deus elemental pisou no alto céu, o amigo ainda repousava em seus braços. Como ele sequer podia não ser um deus se tinha passado facilmente pela barreira? Ninguém exceto deuses passavam por ali.

Tentando tirar aqueles pensamentos nublados de sua cabeça, ele correu com o amigo nos braços até a casa de seu irmão, pulando pelos degraus e se impulsionando para dentro. Soobin estava como sempre trabalhando em sua mesa, desatento sobre aquilo tudo.

- Irmão – o mais novo o chamou.

Assim que viu Sunghoon parado ali com as vestes rasgadas, os cabelos bagunçados e um deus desmaiado em seus braços, Soobin correu para ampará-lo e o levou até seu quarto de hóspedes, onde Jaeyun foi colocado na cama. Não parecia que havia nada de errado com ele além de ter desmaiado de cansaço. Depois que analisou o estado de um e do outro, o deus supremo quis respostas.

Sunghoon começou narrando sobre como Heeseung apareceu no meio do festival e estragou tudo, causando uma enorme comoção. Jaeyun então tentou lutar contra ele e foi jogado para baixo, colidindo com força contra a areia. Por fim, ele próprio travou uma luta de quase uma hora com aquele demônio, até por fim cansá-lo. A parte mais estranha veio depois, quando Heeseung fez todas aquelas insinuações e Jaeyun não conseguiu lhe cortar a cabeça. Ao ouvir essa parte em específico, os olhos de Soobin se arregalaram.

- Quarto demônio soberano??? Que insanidade é essa? Como se um demônio sequer pudesse pisar no céu.

- Eu sei, ele disse que seu nome era Jake e quando Jaeyun ouviu isso, ele pareceu assustado – Sunghoon estava confuso – Em um momento também pareceu que ele estava sentindo dor, mas isso não faz o menor sentido.

Soobin levantou da cadeira onde estava sentado e caminhou até a cama onde o outro repousava. Delicadamente, ele puxou a máscara que cobria metade de seu rosto.