Onde Yang Jeongin, apenas mais um trivial universitário sonhador que está passando pela doce fase da vida, - a de se apaixonar -, decide criar um diário secreto e escrever os seus mais intensos e belos sentimentos relacionados à Hyunjin.
O rapaz ge...
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Yang Jeongin
Depois da frase marcante e fudidamente boiola de Hwang Hyunjin, nós seguimos o caminho em silêncio.
Eu gostaria de ter dito algo, ou simplesmente ter olhado para ele e ter dado um breve sorriso, porém nem isso eu consegui.
Estava com o coração a mil e imaginando várias coisas. Aliás, fritei meus últimos neurônios e fiquei pensando se ele também gosta de mim.
Bem, de acordo com os meus cálculos a resposta é sim, pois todos os pontos se ligam perfeitamente. Hyunjin descobriu o meu diário, gostou do que leu, disse que sentiu seu coração aquecido, correu atrás de mim durante uma forte chuva, me beijou e está segurando minha mão a mais de vinte minutos. Ele gosta mesmo ou eu que fiz os cálculos errados?
— Está com frio, meu bem? ─ Perguntou, me olhando com uma expressão neutra.
E ainda tem isso. Está super atencioso comigo e me chamando desses apelidos melosos; não que eu não esteja gostando.
— Eu estou bem, Hyunjin hyung. Não se preocupe. Ainda falta muito para chegarmos à cafeteria? — Questionei feito uma criança que não tem noção de onde está.
— É logo ali virando a esquina. — Apontou para o fim da calçada onde havia uma curva. — Você fugiu tão bem de mim que até se perdeu, seu bobo. — Riu debochado me olhando logo em seguida.
— Eu fiquei com muito medo imaginando sua reação. — Falei abaixando a cabeça e encarando meus pés se moverem. — E fique você sabendo que eu não iria para de correr nem tão cedo, foi tudo culpa daquela rua idiota! — Me referi a rua fechada, ficando irritado com aquela maldita plaquinha.
— Se você não tivesse parado em uma rua fechada, eu não teria te alçado e nem teríamos nos beijado. — Disse tranquilo e convencido, certamente esperando a minha mudança de opinião, porque foi isso que aconteceu.
— Bendito sejam os tijolos que fecharam aquela rua! Com Jesus é bem assim! — Disse rapidamente, ficando envergonhado logo em seguida após perceber que ele estava me encarando e rindo.
Hyunjin iria responder alguma coisa, mas se calou quando percebeu que já estávamos em frente a cafeteria, que por sinal estava fechada.
— O que? Mas ainda é cedo, a cafeteria não deveria estar fechada! — Entrei em desespero logo soltando a mão do loiro.
— Calma, Innie. Talvez tenha acontecido alguma coisa. — O mais velho tentou me tranquilizar segurando em meus ombros e encarando meus olhos, mas infelizmente não tava adiantando muita coisa.
— Hyunjin hyung, eu não posso perder o meu diário mais uma vez!
