Love Story - Albether

Segundo

Depois daquele dia, ambos voltaram para suas rotinas normais, Aether continuava sorrindo enquanto girava uma flor em seus dedos, se lembrando do que tinha tido com Albedo e enquanto isso, o alquimista levava a vida de uma maneira mais leve, sorrindo ao pegar flocos de neve e se lembrar do sorriso puro de Aether. Estava se apaixonando aos poucos pelo viajante e não via a hora de vê-lo novamente. Como sempre estava sentado de baixo de uma árvore, mas dessa vez, desenhava o viajante em seu caderno, da maneira que se lembrava do garoto naquela noite, queria deixar marcado aquela lembrança.

Sentiu alguém pular em seus ombros e quase rabiscou o rosto do desenho de aether, porém, conseguiu desviar o grafite mais rápido. Olhou irritado para trás e viu paimon, com seus pequenos olhos arregalados.

- Albedo! Albedo! - Exclamou a pequena garota - Quando você vai pedir Aether em casamento? Ele já nem me escuta mais.

- Como?

A menininha se jogou de bruços na grama, apoiando o rosto em suas pequenas mãozinhas e balançando os pezinhos. Com um bico em seus lábios, Paimon voltou a falar.

- Hoje enquanto buscavámos alguns alimentos para xiangling, Aether encontrou um jardim de flores enorme e ficou observando enquanto sorria. - Ela se jogou de cara na grama.

- Isso pode não significar nada, Paimon. - O alquimista voltou a desenhar.

- Como nãooooo, ele tinha suas bochechas coradas! - Paimon começou a flutuar pelo ar enquanto falava - E o Aether é apaixonado por você, todo mundo sabe disso.. AH NÃO É ISSO QUE EU QUIS DIZER!

Albedo já tinha um pequeno sorriso em seu rosto, adorou escutar aquilo de Paimon, que sempre estava com Aether então sabia tudo o que ele sentia por si.

- Espera ai... EU JÁ ENTENDI TUDO! - Paimon olhou para o loiro meio surpresa. - Você está apaixonado por Aether????

-Heh..?

Um silêncio se estabeleceu pelo local, o loiro olhava fixamente para seus pés, estava apaixonado pelo viajante?.. Sim, estava, borboletas surgiram em seu estômago e seu coração bateu mais rápido. Seu corpo clamava por Aether, mas só havia notado aquilo naquele momento.

- Oh.. dois pombinhos apaixonados, isso é lindo! - Paimon sorriu

- Onde está Aether, Paimon? - O loiro se levantou as pressas com seus materiais em mãos, a garotinha sorriu e fez um sinal com a cabeça para que a seguisse.

O mais rápido possível, encontraram o viajante com um semblante magoado enquanto ajeitava algumas coisas em sua mochila, ele parecia estar se preparando para partir em breve. Ao ver Albedo, se apressou em fechar a mochila e se virar de costas.

- Ele pensa que seus sentimentos não são recíprocos, Albedo.. - Paimon sussurrou ao seu lado - Algumas pessoas estavam falando do quão você e sucrose seriam um casal perfeito e ele acabou perdendo um pouco as esperanças.. Eu tentei anima-lo mas não funcionou, pode ter certeza, Aether o ama muito!

O alquimista então se apressou a alcançar o aventureiro, segurou em seu braço e o puxou para si. Albedo prendeu Aether em um abraço quente e aconchegante, o alquimista acariciava os cabelos amarelos do mais baixo, o sentindo inseguro em seus braços. Se sentiu completo com Aether colado a si daquela maneira e fechou os olhos, sentindo lágrimas escorrerem por seu rosto.

- Por favor, não vá embora, não me deixe - A voz do alquimista estava fraca - Por favor, diga que me ama..

De repente uma chuva leve começou a cair, gotas frias se misturavam com as lágrimas quentes do alquimista. Albedo pedia aos deuses para que parassem aquela chuva fria, não queria que o seu 'amor pegasse um resfriado, Aether era puro e inocente como uma flor, como as flores que tanto adorava e desenhava.

- Fique comigo, Aether - Se afastaram apenas para se olharem nos olhos - Você é a flor mais pura e bela que eu já encontrei em toda minha vida, a mais preciosa, a mais difícil de se encontrar. Fique ao meu lado e eu prometo lhe fazer feliz e nunca mais te verei chorar, pois isso parte meu coração.

Os olhos brilhantes do viajante se fecharam em um sorriso simples, pequenas lágrimas de felicidade escorriam em seu rosto, se misturando com os pingos de chuva. Albedo sorriu e beijou a testa do garoto. Odiou ver Aether chorar por sua culpa, pois então cuidaria do aventureiro.