Capítulo 5: Mãe e filho

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Pov Grannus

Acordo de meu sono da beleza com a porta sendo agressivamente jogada no chão.

-CARALHO, LADRÃO!

Gaelin pula assustado me empurrando para fora da cama e eu apenas caio no chão sem entender absolutamente nada...

-Que porra de ladrão, sou eu, merda! - Taito tentava colar a porta no lugar.

-Você derrubou a porta, doido?!

-Derrubei não, essa merda que tá toda fudida! AH, PORTA DO CARALHO! - Ele chuta a porta caída, que não queria se prender a dobradiça.

-SILÊNCIO, DESGRAÇA! TEM GENTE QUERENDO DORMIR AQUI! - Dragomir grita ranzinza da cama ao lado.

-EU TAMBÉM QUERIA DORMIR! MAS, DIFERENTE DE VOCÊS EU TRABALHO, SEUS SEM FUTURO! - Taito rosna jogando a maçaneta quebrada nas costas de Drago.

-Eu não tô entendendo porra nenhuma...

Subindo de volta na cama esfrego minhas costas doloridas por conta da queda, raciocinando o que tinha acabado de acontecer.

-Acredita que aquele VELHO DO CARALHO! Me mandou uma carta TRÊS DA MANHÃ, TRÊS-DA-MANHÃ! - Taito bufa com as mãos na cabeça.

Gaelin, vendo o estresse do nosso amigo pede para ele se acalmar e contar a história direito.

-Sabe aquele véio lá, que eu consertei a carroça semana passada? Gaelin até perguntou o motivo do meu cansaço.

Concordamos pedindo para ele continuar contando.

-Pois, a porcaria quebrou de novo e ele veio dizendo que foi minha culpa! Queria que eu consertasse e ainda pagasse a ele! - Taito agitava a perna irritado.

-A carroça dele é mais velha que o Esir e o Ben juntos.

Dragomir nos surpreende ao levantar vindo a nossa cama, parece que uma boa história tira o sono de qualquer um.

-Você pagou? - Pergunto atordoado.

-Claro que não! Nós fomos no conselho, desde três da manhã até agora fiquei esperando, pelo menos me deram razão e forçaram ele a pagar pelo meu dia perdido de trabalho.

Com um suspiro de derrota Tai se joga enfadado na nossa cama e decidimos que seria melhor voltarmos a dormir, até Dragomir lembrar que não tínhamos tempo. Ontem nos informaram a volta de missões, disponíveis hoje no mural e precisávamos ir.

Normalmente eu estaria enrolando ao máximo para sair, já que só o Esir pode ver as missões, mas dessa vez tinha um motivo em especial, Raíssa. Nessa semana nós mal tivemos tempo de conversar, eu queria saber mais sobre a mulher que atiçou minha curiosidade como nenhuma outra e a missão seria uma justificativa perfeita.

Acordamos os Cad, dormindo no outro colchão, roncando como um barrão, não sei de que forma ele conseguia ter um sono pesado assim.

Indo ao banheiro se inicia a primeira briga do dia, só um banheiro para sete, sempre disse que isso daria problema. Depois, no café da manhã, tive uma pequena discussão com o Taito, mas por culpa dele, e o Aesir tentou nos matar, só mais um dia normal.

Com todos prontos chegou o momento que mais esperei, encontrar a nova equipe, especificamente "ela". Lá, Aesir segue para o mural e vamos de encontro as humanas, minutos depois nosso líder volta com a notícia de que seria em dupla.

Fico um pouco triste, gostaria de estar com meus companheiros, mas é uma oportunidade de talvez passar mais tempo com Raíssa. Procuro meu nome nas missões cruzando os dedos, até os ancestrais sorrirem para mim, estavamos juntos.

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⏰ Última atualização: Jun 02, 2022 ⏰

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