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R𝕆𝖡ᗴ𝐑𝖳𝔸 𝘾𝘖LUℂℂ𝙄

Depois de "lutar" com o carequinha rabugento, me viro para as pessoas que nos assistiam e vejo uma movimentação

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Depois de "lutar" com o carequinha rabugento, me viro para as pessoas que nos assistiam e vejo uma movimentação.

Vejo que tem mais gente alí, e o que me chama atenção é o mais alto dali. Um loiro com uma camisa social branca com alguns botões abertos e uma calça social preta com um tênis branco básico.

Sim. Sou muito observadora.

Só que o sujeito estava de costas, então não pude ver seu rosto.

Ele diz alguma coisa para o moreno. Kio. Então ele saí pela entrada do casarão sem mais rodeios, e os outros volta a me olhar.

- acho que o carequinha alí precisa de um curativo - digo ao me aproximar do grupo de pessoas - digamos que fiz um supercílio no rabugento.

- rabugento é sua m... - escuto uma voz rouca atrás de mim, e nem preciso me virar pra saber quem é.

Em um movimento rápido, me viro e agarro na gola de sua camisa e o puxo pra mim o encarando friamente. Já dê costume.

- se eu escuta você falando de novo da minha mãe, eu juro que você acaba parando no caixão - digo lentamente, olho no olho, em um tom estranhamente calmo e frio.

O careca em minha frente me olha levemente irritado, mas não se atreva a falar uma palavra.

- já tá avisado... - solto o grandão que cambaleia um pouco para trás, mas se equilibra.

Me viro novamente para o grupo de pessoas que estavam boquiabertos, acredito eu pela a minha atitude.

- puta que pariu... Você é tudo de bom - diz Larray, se eu não tivesse com raiva do rabugento por ter mencionado minha mãe eu teria rido da fala dele.

- garota, eu sou seu fã de carteirinha - diz um loiro baixo que não estava aqui.

- saí fora Baby J, eu que sou - diz um moreno vindo em minha direção e estendo a mão - prazer  Zarba mas pode me chamar de Troy - moreno bonitão.

Primeiro observo o mesmo de baixo pra cima e depois sua mão estendida pra mim, recuo um pouco mas comprimento o mesmo.

- prazer Roberta - digo simples.

Ele dá um sorriso, e volta a ficar ao lado do Baby J e surra uma coisa no ouvido do amigo que eu consigo ouvir e aparentemente todos também conseguiram escuta.

- cara, e essa loira tem uma puta mão macia - diz ao amigo, e reviro os olhos discretamente.

- mas e aí, seu amigo ainda vai demora - pergunto impaciente ao Kio e me aproximando do mesmo.

- bom ele veio aqui e pediu para te levar até o escritório dele - diz.

Então deve ser o loiro alto, mas que palhaçada é essa de ir até a sala dele. A porra do negócio não seria aqui nesse galpão?

Iɴᴇxᴘʟɪᴄᴀʙʟᴇ AᴛᴛʀᴀᴄᴛɪᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora