Perdida

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Precisava que Hanma estivesse fora de casa pra poder começar o plano, e então decidi continuar me arrumando. Coloquei o uniforme da Valhalla, e esperei pacientemente que ele saísse de casa.
Alguns minutos depois, sentada na minha cama, vejo a fechadura da porta mexer e gritos de Hanma perguntando o porque de a porta estar trancada. Eu a abri, e respondi dizendo que tranquei porque estava me trocando.
Hanma me olha de cima a baixo e diz:

Hanma: O uniforme fica bem em você.

S/n: Tá... mas não vai me deixar mesmo ir?

Hanma: Não, é perigoso.

S/n: Como se você se importasse com minha segurança.

Hanma: Eu me importo, mas também me importo com a minha. Não posso ter alguém em quem não confio lutando ao meu lado.

Eu fico em silêncio, até ele se aproximar de mim e me beijar, foi contra a minha vontade, mas naquela altura do campeonato nada mais importava. Só precisava que ele sumisse de casa logo.
E então ele saiu do meu quarto, se despendindo. E após 10 minutos, ouço a porta de casa batendo, e vejo 7 motos indo em direção ao local da batalha.
Assim que ele saiu, comecei a colocar o plano em prática. A casa tinha dois andares, não dava pra pular a janela por ser muito alto e ainda por cima, a janela ter grades, então o jeito era sair pela porta principal msm.
Eu já imaginava que o Hanma não deixaria qualquer um dos seus soldadinhos fora da batalha, já que precisava de todos eles. O idiota foi burro ao nível de deixar um que estava meio doente, então foi fácil, nunca agradeci tanto por ele duvidar do meu potencial e deixar qualquer um pra trás pra me vigiar.
Assim que estava descendo as escadas, ele veio atrás de mim, e sem muito esforço eu o derrubei, e consegui fazer com que ele desmaiasse com um golpe não muito forte no pescoço. Peguei seu celular, e a chave de sua moto que estava no bolso, sai pela porta e já encontrei a moto, mas antes de ligá-la, dei uma olhadinha no aplicativo de mensagens que ele tinha, e por sorte, descobri a localização exata de onde a batalha aconteceria.
Liguei a moto e fui em direção ao local, eu estava consideravelmente atrasada, e ainda por cima me perdi, enquanto tentava me encontrar usando o GPS do celular, no local da batalha, os meninos se encontravam.

No local marcado, as duas gangues chegam; os dois representantes de cada gangue se aproximam. Kazutora representando Valhalla e Draken representando a Toman.
Próximos o suficiente, iniciam um tipo de conversa.

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