Nunca mais sozinhos

Mostre tudo para mim

          Quando conheci Lorcan imaginei o macho sobre mim de um jeito totalmente diferente de como está agora. O imaginei com as mãos em meu pescoço enquanto lutava para ter lufadas de ar ou, se tivesse sorte, com uma faca. A morte séria rápida. Mas jamais imaginei que seria reconfortante o peso dele sobre mim, ou que estaria tão desesperada para toca-ló, por qualquer contato com a pele.

          Lorcan reivindica meus lábios em um beijo calmo, cheio de promessas. Sinto meus seios enrijecer, o contato deles com o peito nu de Lorcan é dolorido e surpreendentemente prazeroso. Ele percorre o meu pescoço com os dentes, sinto os caninos se aprofundarem na pele, mas não chega a ferir, dor e prazer se misturam novamente. Lorcan desce e começa a chupar um dos meu seios, arqueio as costas e uma das mãos dele se espalmão nelas me puxando mais para si, a outra permanece como apoio do lado da minha cabeça.

         O que sinto agora é uma sensação totalmente nova, e... Deuses! É tão bom. Sinto que ele está sugando outra parte do meu seio, então abro os olhos e vejo uma marca roxa e vermelha no meu peito.

         - Pra que isso?

         - Para amanhã se lembrar que hoje, Elide Lochan, eu lhe reivindiquei como minha, assim como você me reivindicou como seu quando mentiu que eu era seu marido, mesmo que eu não soubesse disso ainda, e você também não.

         - Não preciso disso para me lembrar de hoje. - digo, porque será impossível esquecer. Ele me olha e sorri com aquela malícia que faz meu estômago se contorcer. Se aproxima do meu ouvido e diz:

         - Tem razão, você não se esquecera. - a promessa escondida nessa frase, faz meu corpo vibrar em antecipação. Ele passa a língua no lóbulo da minha orelha e um arrepio percorre minha espinha.

        - Quero fazer você sentir tantas sensações novas. - a voz está mais rouca que o normal e eu a sinto bem no fundo do estômago.

        Ele desce enchendo de beijos o meu pescoço até meus seios novamente, mas não permanece ali, Lorcan desce mais, passando a língua na minha barriga até chegar ao cós da calça que ainda estou vestida. Ele a puxa levando com ela a minha calcinha. Os olhos de Lorcan parecem escurecerem enquanto me observa nua.

        Se qualquer outro homem me olhasse assim eu sentiria enjoo e ódio, mas com ele eu só quero que ele faça muito mais que só olhar.

         Lorcan está de joelhos entre minhas pernas, ele levanta uma e começa a dar beijos sempre olhando nos meus olhos. Calcanhar, sobe, sobe, canela, sobe sobe, ele se abaixa mais um pouco, coxa, então Lorcan está deitando com a cabeça bem entre minhas pernas me olhando.

        Sei que Lorcan sabe muitas maneiras de tortura, mas não imaginei que isso que está fazendo agora fosse uma, mas é o que estou sentindo, cada canto que ele me toca é tão sensível tudo me faz suspirar.

        - Elide - geme Lorcan, sinto o hálito quente dele em mim.

        A mão de Lorcan está subindo na minha barriga, sinto a língua em um ponto sensível entre as coxas.

        - Ah! - Deuses!

        Lorcan chupa fazendo movimentos com a língua que... Deuses, isso é tão bom, tão bom.

        - Lorcan, ah! Isso... É muito... Bom, oh!

        Deuses! Como ele faz isso com a língua?! Não quero fechar as pernas mais meu corpo está fazendo isso sozinho. A mão que Lorcan mantinha na minha barriga está agora segurando uma de minhas coxas para mantê-la aberta para ele. A outra mão...