Nunca mais sozinhos

Banheira

          O dia foi cansativo. Faz um mês que eu e Lorcan viemos para Perranth, e não tivemos descanso.

          Agora estou dentro da banheira com a cabeça deitada na borda, a água quente aquecendo a minha pele. Por um momento me permito esquecer tudo que tenho que fazer amanhã, mais reuniões de comércio e mais papéis. Fico apenas saboreando o único momento no dia em que posso relaxar. Me pergunto se Aelin e Rowan estão tendo o mesmo trabalho para reconstruir Terrasen.

          - Morta - dou um pulo de susto espirrando água para todo lado no banheiro. Lorcan está escorado na entrada da porta me observando de braços cruzados. Respiro fundo para tentar desacelera as batidas do meu coração.

          - Você me assustou - digo o olhando de cara feia.

          - Você estaria morta se não fosse eu que estivesse entrado - disse sério.

          - Quem mais iria entrar aqui?

          - Ainda não sabemos quais homens eram leais ao seu tio, qualquer um pode querer lhe matar - ele está certo.

          - Vou presta mais atenção da próxima vez - digo e volto a encosta minha cabeça na borda da banheira e fecho os olhos.

          Por um momento acho que ele é tão bom em chegar de surpresa que já foi e eu nem percebi, mas abro os olhos e ele ainda está lá me observando, sinto minhas bochechas esquentarem com a intensidade que ele está me olhando. Levanto uma sobrancelha e faço uma pergunta silenciosa. Ele não diz nada e começa a tirar a roupa e entra na banheira comigo ficando do outro lado, e faz o que se tornou rotina, pega o meu pé machucado e começa a fazer massagem. Solto um gemido de aprovação.

          - Como foi seu dia? - pergunto.

          - Conheci mais da cidade quando estava calvougando para vê as condições que ela está, precisa de ceneamento e as casas precisam de reformas urgente - solto outro gemido quando os dedos dele apertam em um lugar específico.

          - Tá, esqueça que perguntei isso, não quero falar de trabalho agora. - ele assente e não dá uma pausa nos dedos trabalhando no pé.

          - Você é muito bom com os dedos - digo de olhos fechados com a cabeça na borda da banheira. Escuto uma risada e abro os olhos para olhar para ele.

          - Posso lhe mostrar como sou bom com os dedos - diz subindo a mão pela minha panturrilha. Minhas bochechas estão quentes, eu jogo água no rosto dele com o pé e ele ainda está sorrindo.

          - Estou cansada, Lorcan. - digo porque é a verdade eu só quero me jogar na cama e dormir. Ele assente e volta a massagear meu pé.

          Depois de um momento puxo meu pé e vou até ele sentando no colo dele, imediatamente a mão dele vai para meu quadril e a outra para minha bunda a apertando, e sinto a excitação dele. Dou a ele um olhar de repreensão e ele para de aperta minha bunda, mas não tira a mão.

          - Desculpa, é que não dá para não ficar excitado com você nua no meu colo - diz e ele tem razão eu o estou provocando, mas não era essa a minha intenção.

          Pego o sabão de lavar o cabelo e passo nos cabelos dele, tomando cuidado para não pegar nos olhos dele. Esfregou até todo o cabelo está branco com a espuma, pego uma vasilha.

          - Feche os olhos - digo e pego água com a vasilha e jogo na cabeça dele para tirar o sabão. Depois pego o outro sabão e a bucha e começo a passar nele, ombros, braços, peito, costa, os músculos fortes do abdômen e para ali.

         - Vou deixar você com o resto - digo e dou um beijo rápido nele e me levanto, pego a toalha e enrrolo ao redor do meu corpo e saio do banheiro o deixando lá para lidar sozinho com a excitação.

         Visto uma camisa do Lorcan par dormir como faço todas as noites, ainda não tive tempo para comprar roupas para mim então não tenho nada de dormir. Me deito e espero o Lorcan sair do banheiro ele demora mais do que é preciso para só se lavar, e me pego sorrindo da situação, mesmo sendo maldosa. 

          Ele aparece de toalha na cintura, e eu o observo vestir uma calça frouxa e uma camisa branca igual a que estou vestido a única diferença é que nele não parece um vestido. Ele se deita ao meu lado e imediatamente estou deitada no peito dele e ele com a mão na minha bunda sem pressão, sem malícia, apenas está ali repousada. Ele dá um beijo na minha cabeça.

           - Sabe que o que fez hoje vai ter volta, né. - E pego no sono satisfeita.

Votem e comentem.
:)