pov sn
a caminho de casa eu volto de mais uma entrevista totalmente fracassada, isso já estava virando algo monótono e cansativo, a algumas semanas eu havia saído do meu antigo emprego por causa de algumas complicações e atualmente eu estava desempregada, e mesmo que eu estivesse a mil para encontrar um emprego logo minha namorada natasha dizia que eu não deveria me preocupar com aquilo agora, que logo logo encontraria um emprego ainda melhor e enquanto não encontrasse ela pagaria as contas do apartamento, nos estávamos morando juntas a 9 meses, nos já namorávamos a mais de 1 ano, natasha trabalhava em uma empresa de advocacia enquanto eu estava a procura de algo no ramo do jornalismo
graças a entrevista fracassada por um chefe claramente babaca e machista não perdi muito tempo naquele lugar e acabei saindo mais cedo conseqüentemente voltando mais cedo pra casa e ja que eu e nat estivemos tão ocupadas nos últimos dias decidi levar um vinho e a comida chinesa que ela amava para que pudéssemos ter uma noite como nos velhos tempos
de um dias pra ca senti que estivemos mais distantes que o habitual então nada que um jantar com um bom vinho não possa ajudar
estaciono o carro na garagem vendo que o carro de natasha já estava ali, entro no apartamento colocando as compras em cima da bancada, ouço algum barulho no quarto e suponho que seja nat então vou de encontro ao corredor mas a medida que me aproximo percebo o som mais alto vindo do quarto e me recuso a acreditar que seja o que estou pensando, me aproximo mais rapidamente da porta a abrindo com tudo e sentindo uma pontada no coração como se tivesse sido apunhalada pela cena na minha frente, natasha estava na cama com sua co-chefe da empresa peggy carter, no momento em que seus olhos encontraram os meus pude ver o espanto em seu rosto enquanto meus olhos se enchiam de lagrimas mas não lhe daria o gosto de chorar não em sua frente, viro as costas do quarto ouvindo os chamados insistentes de natasha apenas ignorando-a e seguindo em direção a sala pegando meu casaco e minha carteira quando sinto sua mão segurar meu pulso
- amor por favor me escuta e- - corto sua fala antes que ela termine puxando meu pulso de sua mão e a olhando não so com tristeza mas sim com raiva por tudo aquilo
- nunca mais ouça dizer essas palavras se referindo a mim! eu não vou ouvir a porra das suas desculpas porque independente do quanto eu te ame eu me amo mais, sabe de uma coisa eu trouxe vinho pra gente, mas acho que prefere ficar com a sua vadia ao invés disso - natasha continuou falando enquanto eu pegava minhas chaves e saia daquele apartamento entrando no meu carro deixando finalmente as lagrimas caírem enquanto saia do lugar que deveria ser nosso apartamento, enquanto ela estava com outra no nosso carro.
[...]
não sabia pra onde ir então dirigi até a onde minha consciência me levou que era um bar muito frequentado de nacional city onde eu gostava de frequentar, bem eu não disse que foi uma boa ideia mas... uma ideia, depois de me sentar no balcão pedir uma bebida forte e relembrar tudo que aconteceu para me trazer ali aquela noite, eu consegui perder tudo que eu levei meses pra conquistar em dias, e agora estava no balcão de um bar sozinha e bebendo como se não houvesse amanhã
pov lena
era mais uma noite denominada como "noite dos super amigos" onde kara me chamou para ir junto a ela e de nossos amigos a um bar com musica ao vivo para aproveitar o descanço de uma semana cansativa mesmo que ainda fosse quinta , chegando lá começamos a beber e ouvir as pessoas cantando e tudo estava indo muito bem, fui ate o balcão pedir mais uma rodada de bebida e assim que me aproximo do balcão ouso uma mulher falando com o barman que não parecia ser pago o suficiente pra isso
- e ai ela tava dormindo com a chefe dela você acredita - a mulher fala com a voz totalmente embargada da bebida enquanto o barman vem em minha direção, peço as bebidas e encaro os olhos c/o da mulher que segurava um copo de bebida pela metade e estava com a cabeça deitada sobre o balcão - que saber ela que se foda, na verdade
