Ninguém morre de amor, disse alguém que não soube sentir ou não amar de verdade.
O amor é como a nicotina. Talvez, pior. Te mata aos poucos, a sua essência se apaga. Algo dentro de você morre. Você por sua vez de querer preencher o vazio, se acaba com outros recursos, seja com o álcool ou com qualquer outra coisa que se permita desligar da realidade.
Quem realmente ama, está sujeito as maiores perversidades do ser humano. Nós somos facilmente substituíveis e esquecidos. Isso acaba com a gente de uma forma indescritível, nos faz pensar e fazer coisas que pra quem não vive essa realidade, é loucura ou impulsividade.
Como sair no meio da madrugada pra se declarar pra alguém e mostrar que se importa e ta tentando reparar os erros cometidos. E ser tratado mal e humilhado pela pessoa que você mais ama e admira no mundo. E mesmo depois de todos os ocorridos, você pensar na pessoa, você se preocupar e querer todo o bem do mundo. Mesmo que esse bem, te mate cada vez mais, te faça ter as piores noites com os piores pensamentos e auto sabotagens.
Para algumas pessoas, isso pode ser chamado de obsessão. Bem, não, amar também é deixar ir, é querer ver aquilo indo pra frente e dando certo. E ficar feliz por aquilo. O que é o contrário da obsessão de querer uma coisa só de um jeito e não importe como.
É como alguns ditados populares dizem, que precisamos estar sempre preparados. A dúvida é, para o que? Como se prepara para algo sem saber que vai acontecer ou de qual forma? Não é como na escola que você se prepara pra uma prova e se não der certo, pode tentar de novo outro dia.
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