Quando dois imortais bruxos e inconsequentes tomam uma espécie de poção os transformando em crianças novamente eles conhecem uma garotinha Bella Swan, que passaria todos parte de seus verões em Phoenix escutando todas as histórias malucas da imortal...
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Forks, Washington
O sol ainda nem havia se levantado completamente quando Perséfone entrou sem cerimônia no quarto de Henrik, já vestida com um jeans escuro e uma blusa de manga longa. Henrik, por outro lado, estava apenas com a calça do pijama, os cabelos desalinhados e a expressão de quem não queria lidar com nada antes de um litro de café.
- Você se move como uma maldita assombração. - ele resmungou, esfregando os olhos enquanto ia até o armário.
- Não, se eu me movesse como uma assombração, você nem me ouviria. - ela respondeu com um sorriso presunçoso, jogando-se na cadeira ao lado da escrivaninha. - E antes que você pergunte, sim, eu já decidi. Vamos cuidar da Bella.
Henrik bufou enquanto pegava uma camisa preta e a vestia.
- Eu sabia. Você não consegue evitar.
- Ah, como se você não fosse fazer a mesma coisa! - Ele olhou para ela pelo espelho e ergueu uma sobrancelha.
- Não sei do que está falando. Eu estava considerando, sei lá... deixar a matilha dos lobos resolver isso. Eles parecem bem entusiasmados com a ideia de proteger a garota. - Perséfone cruzou os braços e estreitou os olhos.
- Você quer mesmo confiar em um bando de adolescentes temperamentais e peludos para manter Bella viva contra uma vampira sádica que claramente tem tempo livre demais? - Henrik suspirou.
- É, não. - Perséfone sorriu, vitoriosa.
Ele terminou de se vestir e pegou um colar de prata, ajustando-o no pescoço.
- Isso me lembra da vez em que tivemos que lidar com aquela seita no Egito... - Perséfone soltou uma risada.
- Você quer dizer aquela que acreditava que podiam nos aprisionar dentro de um sarcófago amaldiçoado? - Henrik apontou para ela.
- Exatamente essa.
- Você deveria ter deixado eu lidar com aquilo.
- E perder a chance de vê-los entrando em pânico quando perceberam que sua 'maldição milenar' não funcionava em mim? Nunca.
- Você fez questão de ficar sentado na tumba deles e fingir que ia passar a eternidade lá só para vê-los desesperados.
- Claro! Foi hilário. - Perséfone revirou os olhos, mas não conseguiu esconder o sorriso.
- Isso ainda não supera aquela vez em Roma, quando achavam que eu era alguma espécie de deusa da guerra. - Henrik gargalhou.
- E você não fez nada para desmentir, né?
- Claro que não! Eles estavam me dando oferendas e eu comia melhor do que o imperador! - Ele terminou de amarrar as botas e se encostou na cômoda, observando-a.