03

258 13 0
                                    

Dayane

Vários mortos já tinham pelo morro,nenhum sangue do nosso grupo graças ao Maior.

Só faltava um que inclusive eu sempre quis o sangue daquele cara na minha mão. DG.

Eu estava andando e mirando a metralhadora caso viesse alguém. Senti passos atrás de mim e quando eu virei me deparei com ele mesmo. O Dono do morro rival. DG.

DG: ora ora. O que temos aqui. Eai Donna,sentiu minha falta.

- Olha se não é o meu melhor amigo Douglas.

DG: pra você é DG!

- que isso cara,sou muito amiga sua e não posso te chamar de Douglas?

DG: Eu também sou muito amigo seu e por isso eu vim pegar um pouquinho do seu sangue hoje. Sabe como é né?

- pena que eu vou pegar o seu primeiro. - quando eu disse isso ele puxou o gatilho mirado na minha perna mas eu desviei e passou de raspão. Deve ter ficado só um arranhão. - Você é ruim de mira hein carinha.

DG: vamo falar da sua namoradinha? Ela é linda e quando eu vi ela nua eu tive a certeza que ela era mais linda ainda. Será que já tem um herdeiro do morro do alemão dentro dela? - ele disse e depois de 1 minuto eu me toquei do que ele estava falando.

- Então foi você não foi? Você vai pagar pelo o que fiz com a minha Dama!

DG: relaxa. Ela achou tão bom. Não reclamou nem um pouco,ela pedia por mais.

- seu idiota! - peguei a faca que estava na minha cintura e taquei em sua barriga.

DG: filha da puta! - ele disse caindo no chão.

- como você é fraco,eu hein. Foi só uma faquinha. - ele atirou mas eu desviei. Tirei a arma da sua mão e mirei as duas nele. - Tomara que o satanás de carregue pro inferno. - Dei um chute nas partes íntimas dele e ele gemeu de dor. - deixa de ser fraco cara. Se você fosse homem de verdade já teria levantado daí e me matado.

XXX-XXX: DG! - ouvi alguém gritando e com certeza era do time dele. Atirei e o cara caiu no chão.

- ninguém atrapalha a morte lenta que eu irei da para você. - Falei rindo. Tirei a faca da sua barriga e taquei em seu braço. - ele estava quase morrendo só com aquelas duas facadas.

DG: aca...ba logo com isso!

- acabar logo com isso? Eu vou te fazer sofrer o tanto de vezes que você meteu essa sua pica na minha mina. - Taquei a faca em seu olho. Eu dei várias facadas em seu corpo inteiro e o filha da puta ainda não havia morrido. - nos vemos no inferno. Melhor amigo. - Mandei beijinho no ar e lhe dei vários tiros na cabeça. Finalmente eu havia se livrado do filho do capeta.

Agora sim,tinha vermelho dele no meu morro e eu nunca iria deixar aquilo se apagar.

O radin apitou e era o Léo.

Léo: chefe. O TH foi atingido.

- puta que pariu! Ele tem sinal de vidas?

Léo: foi só na cabeça Donna. Acho que ele já era.

- a gente não vai deixar passar. Sabe quem foi que matou ele?

Léo: Eu não sei mas o Menó viu.

- manda ele matar o cara.

Léo: beleza. - ele desligou o radin e eu suspirei. TH era muito amigo da gente e eu só pensava na reação da família.

Depois de mais 2 horas tudo havia acabado. Somente o TH foi atingido e quase todos os rivais estavam mortos. Alguns conseguiram escapar mas eu já tinha o sangue do que eu mais queria aqui no meu Castelo.

Cheguei em casa com o Léo e fui logo abraçar a minha mina.

Ingrid: amor! - Ela veio até mim correndo e chorando. Eu lhe abracei muito forte e eu não queria soltar ela.

- eu voltei meu amor. Voltei viva pra você e para o nosso filho! - Eu disse também chorando.

Ingrid: obrigado por ter voltado! Eu te amo!

- eu também te amo minha vida! - Eu disse beijando seu rosto inteiro. Léo estava abraçando a sua filha e sua mulher. Eu fui até eles e demos a mão para fazer a nossa oração que fazíamos todas as vezes.

Os quatro de mãos dadas e eu comecei a falar.

- Mais uma oportunidade que Deus nos deu para viver. Mais uma batalha que passamos e vencemos. Não conseguimos sair todos juntos, um se foi e fizemos justiça. Iremos homenagea-lo,iremos onra-lo e iremos agradecer a ele por tudo que ele fez durante sua trajetória aqui na terra. Obrigada por tudo TH. E primeiramente obrigada Deus por estarmos aqui com vida e com as nossas famílias! - Fizemos a nossa reza e o Léo disse que ia pra casa com a esposa e a filha.

Eles foram e ficamos só em casa.

Ingrid: obrigada por ter voltado,obrigada tá?

- Eu voltei por você e por nosso filho. - abracei ela novamente e ficamos um tempinho abraçadas no sofá. Eu resolvi dizer a ela sobre o DG. - meu amor,olha aqui pra mim. - Ela ficou de frente pra mim e olhou nos meus olhos. - sabe aquele cara que fez aquilo com você? Não se preocupa tá? Eu fiz ele pagar por tudo e agora sim,o filho é nosso!

Ingrid: você encontrou ele?

- Sim. Era o dono do morro rival mas agora ele deve ta comemorando com o capeta.

Ingrid: o nosso filho é oficialmente nosso.

- nosso e de mais ninguém!

Ingrid: você precisa de um banho. Está toda suja de sangue.

- Eu preciso mesmo! - Eu disse olhando pro meu corpo e notei que tinha um arranhão na minha perna.

Ingrid: quem fez isso? - Ela apontou para o arranhão.

- deve ter sido alguma bala de raspão. - Eu disse sem muita importância. - quer tomar banho comigo?

Ingrid: por favor. - a gente foi pro nosso quarto e colocamos a banheira para encher. Tiramos nossas roupas e entramos juntas. Eu sentei na água e ela sentou entre minhas pernas.

Coloquei minhas mãos em sua barriga e fiz carinho.

Ingrid: o que você acha que é?

- o que?

Ingrid: o bebê,você acha que é menino ou menina?

- eu acho que é um menino. O meu sonho é ter um garotão correndo pela sala da nossa casa trajado de nike.

Ingrid: Eu tenho certeza que vai ser uma menina,se for uma menina eu irei colocar o nome dela de Anna Sophia.

- e se for um menino vai se chamar José Miguel. - eu disse lembrando de um nome que eu amava.

Ingrid: então os nomes já estão escolhidos?

- acho que sim. - Falei rindo fraco. - Eu não vejo a hora de comprar as coisinhas. O quarto dele ou dela irá ser o maior que tiver depois do nosso.

Ingrid: pretende comprar muitas coisas?

- claro que sim! O nosso filho precisa ter se tudo! - Eu disse sorrindo.

Gravidez Inesperada Onde histórias criam vida. Descubra agora