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Me aproximei da casa de Zayn e apertei a campainha. Depois de uns cinco segundos, ouvi alguém se aproximar, esperando que fosse Malik, mas quando a porta abriu, era Harry alí. E nem quando eu estou em um momento tão ruim essa sensação que tenho sempre que fico perto dele vai embora. Que inferno.

- Lou? Oi. - Disse surpreso mas sorriu.

- Oi Harry, eu vim ver seu irmão, ele está? - Perguntei mesmo sabendo que sim.

- Haran, ele ta lá no quintal, pode entrar! - Me deu espaço para que eu o fizesse. - A porta pra lá fica na cozinha - Apontou para o local.

- Obrigado. - Segui meu caminho tentando afastar meus pensamentos no de olhos verdes.

Zayn estava deitado em um sofá que ficava no meio da grama, e em volta tinha um lençol com travesseiros e uma mesa de centro. Me aproximei chamando sua atenção.

- Olha, você chegou. - Se sentou e bateu sua mão no lugar vazio ao seu lado para que eu fizesse o mesmo. - Me diz, do que precisa.

- Primeiro quero saber se você consegue curar seres vivos, sabe? Como nos filmes.

- Por que? Quer reviver seu coelhinho de estimação da infância? - Perguntou irônico.

- Não, seu-

Então lembrei que eu estava lá pra pedir ajuda, e não podia arriscar que ele me negasse isso.

- Em fim, você pode?

- Depende. Se estiver vivo, eu posso. Quem quer que eu cure?

- A mãe do meu melhor amigo, Niall. Ela está muito mal no hospital. - Me controlei pra não pensar demais nisso e acabar chorando ali mesmo.

- Eu posso ajudar. - Um sorriso cresceu no meu rosto. - Mas tudo tem um preço. - E desapareceu.

- O que você quer, hein?

- Um beijo.

- Sério mesmo que você quer que eu te beije pra você ajudar a mãe doente do meu melhor amigo? - Perguntei incrédulo.

- Vamos ajudar uma pessoa! Tem jeito melhor de comemorar? - sorriu e eu revirei os olhos.

Nesse momento não posso falar nada na cara dele, mas isso não me empede de xinga-lo na minha mente.

Filho da puta escroto.

- Então? - Perguntou me tirando de meus pensamentos.

- Tanto faz.

Então ele sorriu e se aproximou colando nossos lábios, colocando a mão em meu rosto. Ficamos ali até faltar ar e termos que nos separar.

- Devia ter feito isso quando saímos pela primeira vez.

E última.

- É, mas você preferiu tentar me morder e sugar meu sangue, então... - me levantei e comecei a andar mas ele me chamou.

- Louis! - Me virei. - Te pego às dez. - Apenas assenti e segui meu caminho.

Quando passei pela sala de estar, Harry estava sentado no sofá assistindo algo que passava na tv. Então parei para me despedir.

- Tchau Harry! - Sorri acenando.

- Tchau. - Disse ele mal me olhando.

Fiquei um pouco chateado com isso, mas deve ser só o jeito dele. Então apenas fui pra casa porque amanhã seria um dia longo.

Black butterflies and dejavu • Larry Stylinson Onde histórias criam vida. Descubra agora