𝟑

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𝑶 𝒖́𝒍𝒕𝒊𝒎𝒐 𝑨𝒅𝒆𝒖𝒔...

Eu não consegui dormir a noite toda...
Mas o meu corpo já tinha parado de doer,os doutores falaram que iriam velar o corpo da minha pequena,os médicos disseram que eu posso ir apenas numa cadeira de rodas, depois só velório terei que voltar para o hospital... Por favor Deus eu não quero dizer Adeus...

Eu fui o culpado...

No dia seguinte eu fui até a igreja e não conseguia suportar a dor de ver o pequeno caixão de minha filha e saber que ela estaria ali dentro e o pior... Nunca a mais viria...
Eu chorei muito e não saía de perto do seu caixão,para mim parecia ser um pesadelo que não tinha fim.

Fiquei perto das suas mãos frias e não consegui segurar o choro... Eu não não estava suportando mais. Eu estava muito triste que eu nem estava vendo quem estava chegando ali...

Eu estava com a cabeça baixada quando sentir uma mão bater no meu ombro... Era Magne todo de roupa preta e com um olhar de tristeza.

-Morten... Eu sinto muito meu amigo-Magne abraçou o meu pescoço-. Morten... Você vai voltar a andar?

-Sim Magne eu vou,mas desejaria estar paralítico do que sem minha filha.

Eu comecei a chorar descontroladamente e Magne me abraçou tentando me consolar... Aquele abraço estava significando muito para mim era como um curativo em meu machucado.

-Oi amigo! Eu sinto muito com que aconteceu nem posso acreditar-Paul chegou carregando um ursinho na mão e com um olhar profundo de tristeza.

-oi Paul... E esse ursinho?

-eu sei o quanto ela amava ursinhos Morten... Eu só trouxe... Porque... Por...

Paul começou a chorar e foi rapidamente para perto do caixão,ele acariciou o cabelo dela e deixou o ursinho ao seu lado,desde quando Emma nasceu Paul a adorava como uma filha, sempre estava dando presentes ou passeando com ela... Eram os melhores amigos do mundo.

 Eram os melhores amigos do mundo

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Magne teve que ir o acalmar... Mas mesmo assim Paul não se controlava ele foi até um canto e sentou e começou a chorar muito.

Eu não tinha como falar com ele... Tudo o que eu estava sentindo era o que Paul sentia,se eu pudesse eu o ajudaria. Mas Magne era o único que parecia estar sendo forte,ele estava triste dava para perceber em seu olhar que estava triste.

Magne se afastou um pouco de mim para falar com Paul e tentar o tranquilizar,eu fiquei olhando novamente para o caixão olhava todo o momento para minha pequena eu sei que de todas às lembranças nossas foram às mais doces e felizes... Mas agora acho que às lembranças que eu terei de você vão me trazer tristeza.

Alguma horas depois o momento mais doloroso estava chegando,iriam já fechar o caixão dela e levar o seu corpo para o cemitério. Eu comecei a ficar tremendo e nervoso,eu não podia conter minhas lágrimas a minha dor era a maior possível.

Paul se levantou chorando e se aproximou da cabeça de minha pequena,ele colocou uma mão em seu cabelo e colocou o ursinho de pelúcia nas mãos dela...

"Oh minha querida... Me perdoe por eu não ter te protegido como eu prometi... Mas agora você vai ser a estrela mais brilhante que vai me guiará... Você sempre estara viva em meu coração querida! Eu sempre me lembrarei de você minha princesa. Mas princesa porque você teve que ir tão cedo?".

Eu já não estava me sentindo bem... Abaixei minha cabeça e comecei a chorar novamente,meus olhos já doíam de tanto que eu estava chorando. Mas o que mais partiu meu coração...
Foi o momento de eu olhar pela última no rosto da minha filha... Doía porque essa seria a última vez que eu veria seu rosto...

Então chegou o triste doloroso momento,eles fecharam o caixão na minha frente... A sensação era de mil facas penetrando o meu coração. Eu não conseguia ser forte...

O mais ruim foi ver o melhor amigo de Emma encima do seu caixão.

E depois dessa triste imagem seguiram levando o seu pequeno caixão até o carro fúnebre

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E depois dessa triste imagem seguiram levando o seu pequeno caixão até o carro fúnebre...

Eu estava em prantos....

No momento em que o carro chegou até o cemitério eu comecei a tremer muito mas eu tinha que ser forte
Eu tinha...

Todos se reuniram em volta da cova que estava aberta,vi até parentes que eu nunca vi na minha vida, não sei se era porque amavam a Emma ou apenas estavam com pena de mim... Para falar a verdade eu não sei.

Após todo a palavras do padre, chegou o momento de encher de terra a cova antes disso eu havia levado uma rosa cujo era as flores prediletas de Emma.

"Oh minha querida eu sinto muito... Foi minha culpa mas eu sei... Que logo no vamos ver novamente eu vou acabar com minha vida".

Depois de tudo... Foi como um passe de mágica todas às vozes de todos que estavam ali presentes sumiram e um enorme silêncio ficou ao meu redor.
Ainda me sentia inconformado com o que aconteceu... Agora nesse exato momento estou sozinho... Nada poderá me ajudar.

Morten não queria sair de perto do túmulo de sua filha,ele chorava sem parar ele começou a sentir uma leve tontura. Mas não havia ninguém por perto para o ajudar, Morten acabou desmaiando.

Mas ainda meio consciente ele viu a silhueta de um rapaz tocando o seu rosto dizendo "ei moço, você esta bem? Moço" ele mexia no meu rosto tentando me acordar eu não conseguia muito ver o seu rosto por causa do sol mas o unico que pude ver bem foi o seu cabelo extremamente vermelho e logo disso novamente meus olhos se fecharam.

𝙀𝙪 𝙩𝙚 𝙖𝙢𝙤 𝙅𝙤𝙝𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora