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Não sei, só escrevi
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Você narrando
-- Amor, eu estou bem. Só foi um enjôo.-- Tento o convencer.
-- Isso não é normal, ou tu tá com virose ou tu tá grávida.-- Fecho os olhos ao escutar a última palavra.-- Última vez que você menstruou foi quando?
-- Ah, ela só desce mês que vem agora.-- Falo.
-- Eu vi na internet que algumas mulheres menstrua mesmo estando grávida. Quer fazer o teste?
Nego, suspirando segurando as lágrimas.
-- Amor, então vamos no hospital.-- Me abraça.-- Se você estiver grávida, vai dá tudo certo. Eu vou fazer o mínimo, que é ser presente e assumir.
Tento segurar as lágrimas, mas parece que foi inútil.
-- Eu não posso ter filhos.-- Falo quase inaudível.
- Quê?-- Pergunta confuso.
-- É impossível eu estar grávida, meu amor.
-- Como assim?
-- Eu sou estéril.-- Falo baixo, apertando seu corpo, soltando um soluço.
-- Meu amor, me perdoa. Por que você não falou antes?-- Fala segurando meu queixo.-- Meu Deus, me perdoa. De verdade.
-- Tá tudo bem.-- Forço um sorriso.-- Eu deveria ter te contado antes.
-- Não, tá tudo bem. Você contou quando você estava pronta.-- Me enche de beijinhos.
-- Desculpa por não poder te dar um filhote um dia.-- Falo olhando em seus olhos.
-- Quem disse que não? A gente pode ser pais de pet.-- Fala me dando um selinho.-- Me desculpa por ser inconveniente.
-- Desculpo se você pagar um copão de açaí.
-- Pra já, minha vida.-- Solto um gritinho quando ele me pega no colo, estilo noiva.
-- Eu sei andar.
-- Eu sei, mas é legal ver sua cara de vergonha quando a gente passa assim por minha mãe.
- Rê, por favor. Me coloca no chão.
Ele ri e nega.
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Espero que gostem.
Ai, ai, o autor tá que tá hoje.
Até o próximo!!!
