Chegamos cedo em casa fizemos como se Luca tivesse acabado de me pegar após passar a noite com seus amigos, pela cara da minha mãe noto que não acredita muito afinal D. Ana estava de olho em nós.
Estávamos terminando o café quando vejo Isabelle entrar como se fosse dona do lugar toda, toda abraça Luca que lhe olha com cara de nojo.
Isabelle: Olá sogrinha, vim cedo como combinado?
Olho para Luca que me olha com pedido de desculpas.
Sônia: Bom dia Isabelle.
Isabelle: Bom dia Sr Walter e sogrinha.
Diz se sentando a mesa pegando um pão de queijo.
Luca: Tem mais gente à mesa Isabelle!
Isabelle: Bom dia pra você também Luca.
Débora: Com licença já terminei vou desfazer as malas.
Saio da mesa já com ranso daquela garota e como assim sogrinha?
Meu ódio naquele momento não tinha limite e se ficasse faria besteira, mas Luca tinha que se explicar há se tinha.
Entro no quarto e começo a ajeitar as coisas na forca do ódio que nem vejo que minha mãe me observando.
D. Ana: Então mocinha vai me falar o que está acontecendo ou eu mesma posso lhe dizer.
Débora: Não há nada acontecendo mamãe, apenas estou cansada da viagem.
D. Ana: E aquele olhar mortal para Isabelle quando a ouviu chama D Sônia de sogra foi só impressão minha então?
Não tinha como mentir para minha mãe, ela me conhecia como a palma da sua mão, e se eu não me abrir com ela confiar nela em quem mais farei, por mais que minha amigas saiam especiais não a ninguém em que eu confie mais que meus pais.
D Ana: Filha sei que essa sua viagem repentina foi para se afastar do Luca mas vejo que esse tempo longe só fez aumenta o que quer que esteja acontecendo entre vocês, certo eu não acho mas quero que confie em mim e se abra como sempre fez.
Débora: Mãe está difícil até para mim entender e aceitar, mas o que sinto quando estou com ele nunca senti com nenhum outro cara com quem fiquei, tenho medo de não aceitarem o que sentimos, tenho dúvidas pois o vi nascer e crescer, o que os pais dele podem pensar de mim, o que o papai irá dizer.
D. Ana: Vejo que a maioria de suas dúvidas se recaem sobre o que os outros iram achar, me sinto de certa forma culpada por isso pelo que falei naquele dia.
Débora: Não mãe eu entendo o que quis dizer, e sei que os costume com o qual cresceu é um tanto machista no qual o homens podem ser mais velhos, que conduzem o mantém a casa, mas hoje em dia muita coisa mudou.
D Ana: Sim meu amor, e quero que saiba que qualquer que seja sua decisão estarei ao seu lado, agora tome cuidado com a Isabelle não sinto coisa boa vindo daquela moça.
Recebo o melhor dos abraços e vejo minha mãe me deixar só com meus pensamentos, falta uma semana para o aniversário de Luca o que será de nós, será que haverá um nós?
Isabelle passou a semana vindo aqui para planejar a festa do Luca, segundo ela a Sônia sua sogrinha a deixou todo o preparativo por sua conta que seria a festa.
Mais uma vez ela apareceu no café da manhã, aquilo já estava me irritando de uma certa forma da qual já não conseguia mais disfarçar.
Sônia: Débora já comprou o vestido para ir na festa do Luca?
Débora: Não irei este ano D. Sônia.
Luca: Como não.
Nunca vi tanta fúria no olhar do Luca estava bem afastada dele desde que chegamos e vi essa garota pendurada nele.
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Minha discreta Obsessão
RomanceOs pais de Débora são antigos funcionários dos meus pais, desde a fazenda, quando eu nasci ela já tinha 6 anos, desde meus 15 anos nutro um sentimento por ela agora estou disposto a virar sua vida de cabeça para baixo para que aceite meu amor, canse...