taina davis
logo quando Augusto me deixou em casa, subi para o meu quarto, joguei minha mochila nos pés da cama e fui em direção a mesinha que ficava meu roteador, desconectei o cabo de acesso a energia.
meu wi-fi, minhas regras.
[...]
logo depois de um tempo tomei um banho, desci até a cozinha para comer alguma coisa, minha mãe avia feito uma sopa. Coloquei em uma tigela sentei a mesa e logo peguei meu celular, eu coloquei os meus fones de ouvido e logo abri os stories da redes sociais de Victor.
ele aparecia em um vídeo com seus amigos, todos eles estavam rindo e se zoando, até que chegou uma mensagem da minha mãe em meu celular
"a sopa vai esfriar"
logo olhei para ela que estava do outro lado da mesa, ela estava tomada banho e vestindo seu roupão, tirei meus fones de ouvido e logo dei atenção a ela.
-oque?-eu perguntei a ela me ajeitando na mesa e ela logo olhou para mim.
-a sopa, que depois dessa chuva vai te fazer bem-ela disse e logo me ajeitei na cadeira e comecei a esfriar a sopa.
-o vizinho parece bacana-ela disse-mamãe eu logo a repreendi.
-não sei, podia ter convidado ele para beber alguma coisa.-e eu voltei os meus olhos para sopa-a gente se encontrou por acaso,eu não sei nada sobre esse garoto-eu disse a ela.
na verdade eu sabia tudo sobre ele.
-o vizinho?-eu olhei pra ela como se fosse obvio, por que era.-é o Camilo.
-é um Camilo e?-ela perguntou-bom, a gente não tem nada a ver-eu respondi enquanto levava uma colher de sopa a boca.Ela apenas fez um gesto levando dois dedos perto de sua boca como se estivesse fechando um zíper e eu não estava entendendo oque ela queria dizer.
-oque?-eu perguntei e ela fez o gesto novamente-olha, isso não é nem um pouco engraçado-eu disse-você fica muito linda, quando fica na defensiva.-minha mãe falou e eu bebi um gole de suco.
-te odeio.
[...]
eu estava quase cochilando, quando ouvi um barulho.
desci rapidamente da cama me sentei no chão escondida e peguei um livro que estava lendo antes de dormir, como se aquilo fosse ajudar, me levantei e fui até o garoto abaixado na minha mesinha.
-sai agora, ou eu te arrebento-eu disse, e logo o abajur foi aceso revelando Victor.
ele estava abaixado olhando algo em minha mesinha, olhou pra mim e logo abaixei o livro que eu estava pronta pra jogar no garoto.
-oque está fazendo?-eu perguntei a ele-reconectando o wi-fi, alguém deixou desconectado-ele respondeu simples, como se não tivesse acabado de invadir minha casa, e quase me matar do coração.
-posso saber porque acha que é o dona da minha conexão da internet?-eu perguntei e ele pegou o livro que e tinha deixado em cima da minha cama.-posso saber oque tava lendo?-ele perguntou e eu tentei pegar o livro de sua mão e ele levantou pra cima,Victor era bem mais alto que eu então é obvio que a tentativa foi falha.
mas ele logo abaixou a mão e eu peguei o livro colocando em cima da minha escrivaninha.
-posso te denunciar por entrar na minha casa-eu disse a ele-sei disso,mas não vai me denunciar-ele disse colocando suas mãos no bolso.
e como pode ter tanta certeza disso?-eu disse a ele-porque normalmente não são as assediadoras que denunciam as vitimas, é mais ao contrario.
-entrar no meu quarto pela janela também é considerado assedio.-eu disse-é não é a mesma coisa-ele disse enquanto observava todo o meu quarto.
-porque não?-eu perguntei e ele se aproximou- me fazendo sentar na cadeira da minha escrivaninha, que estava solta pelo quarto.-porque você gosta de mim'e eu não gosto de você-eu virei cm a cadeira para o lado da janela e fiquei fitando chão.
Ele se abaixou, pegou nas minhas mãos enquanto olhava em meus olhos-oque ta fazendo?-eu perguntei a Augusto, ele não disse nada, apenas colocou suas mãos sobre as bordas da cadeira e começou a alisar minhas coxas levemente, ele olhava para minhas pernas e em meus olhos, ele deslisou os dedos e parou em meus joelhos.
-confia em mim-ele disse e logo fiquei leve, ele separou minhas pernas, deixando-as um pouco abertas-eu estava ofegante enquanto ele deslizava seus dedos sobre minha coxa, seu toque era muito bom.
ele roçava seus lábios em minha coxa e soltava o ar de sua boca, eu estava deixando o ar que estava em minha boca sair, eu estava muito ofegante.
ele começou a beijar uma de minhas coxas enquanto apertava a outra, ele subiu um pouco mais suas mãos e logo joguei a cabeça para trás.
-quer que eu continue?-ele perguntou sussurrando e eu respondi logo-quero.
logo não senti mais nada e abri os olhos, filho da puta.
ele pulou a janela do meu quarto e logo levantei.
-acho que você devia arrumar o seu quarto com mais frequência, não é tão difícil-ele disse se virando pra janela.-durante a semana eu estudo, e trabalho final de semana, eu não sou como alguns-eu respondi a ele.
-e você trabalha aonde?-Victor perguntou-bom, é um trabalho muito interessante-ele levantou a sobrancelha
-aproveita a leitura bruxa-ele disse saindo devagar-não me chama assim.
-penteia o cabelo com mais frequência que eu paro-o garoto disse sumindo do meu jardim.
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aTRAVÉS da MINHA JANELA-tainactor
FanfictionA paixão de Tainá pelo vizinho vira algo mais depois que ele também começa a sentir algo por ela, apesar das objeções da família.