Praise me

please...

desculpe qualquer erro de ortografia e a definição de praise kink eu mesma escrevo, então pode ter alguns extras que não foram inseridos, mas no geral creio que dê para entender, boa leitura ♡

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P

RAISE KINK [s.m]
1. ato de sentir-se excitado quando elogiado, mimado por seu/sua dominadora/dominador.
Comumente usado de dom/domme para sub, mas não existe regra.
Para realização dessa prática ambos sentem prazer em dar e receber elogios, sendo esses explicitamente sexuais ou não.

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Bruno estava imerso em seus próprios pensamentos, entretido e concentrado demais buscando o próprio orgasmo, forçava e caçava em sua cabeça qualquer migalha de lembranças com ela para que finalmente conseguisse, pelo menos por uma noite, gozar de modo decente antes de dormir, entretanto por mais que tivesse boas memórias com ela, mesmo que nenhuma fosse de fato sexual, ele as destorcia para serem, nem assim ele conseguia chegar ao tão almejado ápice. Se sentia frustrado de tantos jejtos quando isso acontecia, mesmo que fosse somente ele, sua mão e as paredes apertadas do quarto ainda assim se sentia humilhado em um nível onde todo seu rosto esquentava em um misto de raiva e decepção consigo mesmo, então totalmente frustrado por mais uma vez ele se deitou e se revirou até que entre suspiros tristes dormisse esperando que a noite passasse e levasse toda sua insignificância junto com ele.

Todos os dias Bruno se levantava no mesmo horário, 06:30, fazia seus afazeres da manhã, tomava seu banho, vestia sua roupa de trabalho e sentava a mesa exageradamente grande para quem morava sozinho. Estava entretido lendo o jornal no celular enquanto bebia seu café super quente, o rosto sério como um exemplo de homem de negócios, mas isso caiu por terra quando a notificação de uma nova mensagem chegou, era ela.

“bom dia ♡
deixa a porta destrancada que eu estou descendo"

Bruno nem mesmo respondeu, largou a caneca no descanso de copo e caminhou, bem rápido, até a porta abrindo a mesma e esperando até que o elevador anunciasse a chegada dela, Letícia.
Toda vez que Bruno estava no mesmo ambiente da mais nova era como se ambos estivessem no ponto mais alto do mundo onde ele é visitante e ela é dona, pois ele sentia os sintomas em si de tontura e taquicardia, tal como se estivesse respirando um ar rarefeito, mas era ela, para alguns nada demais, para ele o paraíso em forma de mulher. E os elogios continuaram ecoando em sua mente até sentir o toque gentil em seu rosto e voltar a realidade.

— Bom dia Bruno meu amor — A mulher disse com um tom alegre na voz.
— Bom dia Lê. Entre, toma café comigo?
— Já vim preparada para isso.

Letícia era a melhor amiga de Bruno desde o segundo semestre da faculdade, não faziam o mesmo curso, mas eram amigos de amigos e no final, em uma festa de uma atlética qualquer acabaram sozinhos em um canto, entre bebidas e sofrimentos por ex a amizade começou e depois daquela festa em 2012 eles nunca mais deixaram a amizade acabar. Tão consolidada que por coincidência ambos terminaram trabalhando na mesma empresa e morando no mesmo prédio.

— Se quiser café está fresquinho.
— Bruno somos amigos e uns 10 anos e você ainda não guardou nessa cabeça aí que eu só tomo cházinho? De preferência verde.
— Falo para te encher mesmo, comprei um pacote para você, está no armário — enquanto Letícia ia saltitante buscar a caixinha ele continuou — Você vai me pagar quando todas as caixas de chás que eu compro para você?
— Primeiramente, muito obrigada, você é muito bom para mim, por isso eu te amo. Em segundo lugar no mesmo dia que me pagar os pacotes de café que estão lá em casa, junto daquela prensa de sei lá o que caríssima que me fez comprar.