A MALDIÇÃO DE AURORA [PJM&JJK ] •LIVRO 1

O canto de Aurora

Capítulo revisado e corrigido.

Boa leitura 😊

Em algum lugar na floresta escura.

A pequena cabana escondida no meio da floresta escura encontrava-se iluminada por pequenas velas e uma lareira, onde um fogo ainda timidamente começava a surgir.

A rainha Park suava e pequenos soluços poderiam ser ouvidos no quarto.

Sua pequena princesinha estava prestes a nascer. Apesar da dor a calma e serenidade a dominava, não sabia explicar apenas sentia.

Ouvia...

Tudo vai ficar bem... —A voz suave como sussurros soprou em seu ouvido, levando tranquilidade a sua alma angustiada.

As servas se apressaram adentrando o quarto com água morna, e tecidos limpos para o momento tão aguardado. Fiéis a sua senhora, não sairam do quarto. Ficaram a noite quase toda até as dores se tornarem insuportáveis, e a rainha começar a fazer força e respirando com dificuldade.

As servas eram mulheres experientes, sabiam que a rainha estava cansada por causa da fulga, e também por não ter comido e nem bebido nada naquele dia. Pois precisava estar acordada pra poder fugir, o plano só daria certo se todos do castelo caíssem em sono profundo, por isso foram dopados desde o café da manhã, para que na última dose que fosse servida no jantar todos realmente tivessem sobe o encanto da erva.

Como era obrigada a fazer suas refeições diante do rei não pode comer nada que não estivesse envenenado com a erva, teve que se contentar com algumas frutas.
Quando achou que não aguentaria mais, que não resistiria a dor de trazer ao mundo a sua pequena princesinha, uma luz dourada brilhou iluminando todo o seu ventre. O desenho de uma flor se abrindo foi aparecendo, nesse instante toda a dor desapareceu.
Pois ela lentamente caiu no mundo dos sonhos.

Quando acordou já era dia, as luzes adentravam pela janela e sua consciência retornava aos poucos.

Quando lembrou do parto se preparou para levantar e procurar a filha, quando moveu o braço sentiu o peso sobre ele. Quando olhou para o lado sua pequena princesinha a olhava com seus lindos, e curiosos olhos azuis.
Nesse momento as servas entraram trazendo roupa limpa e um café da manhã reforçado, para que ela podesse recuperar as forças e amamentar a pequena Aurora.

Ela não conseguia se lembrar de como conseguiu trazer sua pequenina ao mundo, mais lembrava da flor que apareceu em seu ventre quando a dor se intensificou, olhando para as servas viu alegria e fidelidade.

isso bastava...
Após trocar as roupas percebeu que não sentia dor alguma, nem mesmo seu ventre estava inchado, seu corpo não dava qualquer indício de uma gravidez ou até mesmo um parto.

Olhou para sua Aurora que a todo momento acompanhava sua movimentação com os olhos azuis mais intenso que já viu na vida, e fazendo barulhos infantis como se estivesse tentando se comunicar.