parte 11🐺

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Vários pensamentos do passado rodeavam a cabeça de Jimin, ele sorriu sentindo saudades daquela época, onde ele não tinha muitos problemas e a única coisa que devia se preocupar era ficar com seu amor. Jimin continuou com as lembrava de quase três anos atrás, ele deixou sua cabeça apoiada em suas mãos, ele sorria bobo imaginando todos os acontecimentos constrangedores que teve com Yoongi, até mesmo quando eles foram pegos se agarrando pelos pais do alfa nos corredores da mansão Min.

Mas de repente todos seus pensamentos foram interrompidos ao ver uma silhueta bem família se sentar à sua frente, sua mãe. A mulher fria que nunca o ouvia, a mulher onde o criou preso dentro de casa, uma mulher que ele sentia tristeza de dizer que era a sua mãe. Jimin a olhou com os olhos arregalados, ele ainda não acreditava quem estava a sua frente, ela demonstrava frieza como sempre, mas dessa vez olhava em seus olhos, pois nas outras vezes nem pergunta se o filho estava bem. Não passou despercebido em Jimin, mas o rosto de sua mãe estava mais cansado, ela parecia mais velha o que não parecia antes, mas do mesmo jeito a mesma usava roupas elegantes. Foi quando Chaewon, mãe de Jimin desviou um olhar e dessa vez transmitia pena e dó em sua fase ao contrário de antes que transmitia frieza.

— Eu... — Chaewon tentou dizer mas foi interrompida pelo filho.

— O que você quer? Veio aqui me humilhar, dizer o quão eu sou uma decepção para você? Como sabe que estou aqui? Se veio me dizer sobre tirar meu filhote de mim, você já vai saber a resposta que vou dar. — disse tentando ser sério, e a Park o olhou se sentindo mais culpada ainda.

— Não, filho não é nada disso. Eu só...

— O que você quer então?! — perguntou com indignação e segurou sua barriga redonda.

— Vim pedir desculpas... — sua voz saiu falha, parecia que queria chorar. — Eu me arrependo por tudo que fiz, deveria ter sido uma mãe bem melhor, eu nunca chegava em você e perguntava como estava indo na escola, nunca liguei se você estava bem, eu só queria apagar todas essas coisas com uma borracha mas sei que não vai ser tão fácil assim, mas eu queria tentar ser uma boa mãe para você, quero está presente em tudo agora, e eu não vou fazer nada com o seu bebê, pode ficar tranquilo, seu pai que sempre me colocou coisas em minha cabeça que me deixaram bem confusa... — ficou em silêncio por um certo tempo. — Eu quero tentar recomeçar, te ajudar, quero presenciar tudo que eu perdir com um meu filhote.

— Eu não acredito nisso. — seus olhos se encheram de lágrimas. — não me diga isso, eu sei que está mentindo. Isos tudo deve ser só um plano seu com o meu pai, não é? Você só está aqui para me fazer mudar de ideia, eu não quero que você esteja mais comigo. Não sei se posso te chamar de mãe.

Tudo isso Jimin já imagina que poderia acontecer, e na sua cabeça realmente isso aconteceria. Ele queria tanto que pelo menos sua mãe não o rejeitadas. Mesmo que dentro do ômega não existe mais esperanças sobre seus pais o aceitarem de volta, ele ainda. Bem no fundo. Mas bem no fundo do seu coração ainda tinha uma gota de esperança de que pelo menos tudo isso tenha sido um mal entendi e que sua mãe realmente estão a falando a verdade.

As maldita lágrimas teimosas caiam pela a face delicada de Jimin, ele passou seus pequenos dedos as limpando, pois em seus pensamentos não devia chorar por ser rejeitado, então suas lágrimas não valerá a pena em nada. Ele olhou para o rosto de sua mãe vendo o quão a palavra culpa e perdão gritava em seus olhos.

— Eu não acredito em você.

— Jimin deixa eu ao menos te explicar! — pediu ao prantos. — Eu só quero tentar melhorar e ser uma mãe que eu nunca foi para você.

— Eu não acredito em nenhuma de suas palavras! Tudo isso é só manipulação eu sei. Você não imagina o quão a nossa família é mal vista por minha calça. Queria que você pudesse ver tudo que eu passo! Eu só queria viver em paz, eu nunca fiz um mal a ninguém, e sabe como eu sou chamado? — parou de falar por alguns segundos pela a falta de ar. — o "Park que dá na esquina", pode parecer bobo e engraçado para eles mas para mim dói tanto, você não sabe o que eu sinto todos os dias ao ir para escola e sofrer bullying dos meus próprios colegas de classe. E a senhora sabe o porque de eu está aqui tão cedo? — perguntou vendo a mais velha negar. — Eu quase que fui abusado dentro do banheiro da escola, e por sorte meu amigo me salvou! Eu quase perdia meu filhote. E depois de eu passar por todas essas coisas horríveis você ainda quer que eu te perdoe tão fácil assim? Só porque você ficou com pena de mim e agora quer tentar recomeçar as coisas e ser uma mãe melhor? Primeiramente que eu nem sei o porque te chamo de mãe, pois você nem uma mãe de verdade você foi para mim. Não vai ser tão fácil eu te perdoar assim, você pelo menos devia tentar se preocupar comigo, mas nem preocupa se o seu próprio filhote está bem!

all for my baby[YM] MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora