Honestamente acho que ajudo as pessoas.

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( O nome da história é American Horror Story. Vai ser parecido mas muito diferente. )

' Tate, essas suas fantasias, começaram há 2,3 anos? ' - Lá estava ele o meu psiquiatra sentado a minha frente, ele brincava com uma caneta. Caneta preta acho. Tinha um caderno em cima das suas pernas talvez onde escrevia o que eu dizia.

' Há dois anos, são sempre as mesmas, começam da mesma maneira. ' - Murmurei sério, olhando para ele. Brincava com os meus joelhos, que se encontravam descobertos.

' Como? Conte. ' - Ele voltou a murmurar, de forma sincera, como se ele estive interessado.

' Estou preparado para a nobre guerra. Estou calmo, sei o segredo, sei o que está para vir e que ninguém me pode impedir , nem mesmo eu. ' Voltei a murmurar, mergulhando nos meus pensamentos.

' Vai atrás das pessoas que foram más para você? ' - ele voltou a fazer as suas perguntas, o seu olhar está fixo em mim.

' Mato pessoas que gosto. Alguns imploram pela vida. Eu não fico triste, não sinto nada. Vivemos num mundo podre. Uma merda de um mundo podre. Honestamente acho que ajudo as pessoas a saírem da merda, do mijo e do vômito que estão na rua. Eu estou a ajudar a irem para um lugar limpo e gentil. E nem todo aquele sangue, eu perco-me no sangue. Os Indianos acreditavam que os espíritos maus ficavam no sangue e cortavam-se em cerimônias, a fim de libertá-los. Era algo inteligente. ' Defendi as minhas palavras mesmo sem estar a ser criticado. Muitas pessoas falam de nós ou criticam-nos sem saberem as histórias, não estou a dizer as nossas histórias. Nós somos como livros, uns gostam de ser abertos para que todos possam ler uma frase da sua vida, outros não,não gostam de se abrir, gostam de estar fechados. Como o diário. Eu sou um diário e pouca gente descobriu ou irá descobrir muito sobre mim.

' Muito inteligente. Aprecio isso. ' Murmurei olhando o homem, vi uma figura bem parecida a mim, bem era eu. Tinha a cabeça cheia de sangue, tinha cara de poucos amigos, como eu.

' Acha que sou maluco? ' Proferi continuando a olha-lo.

' Não, acho que você é criativo e guarda muita dor que não consegue aguentar. ' Olhei cada canto daquela sala e voltei a olhar para ele.

' A minha mãe deve estar preocupada comigo, não? ' Brinquei com os meus dedos, equanto esperava por uma resposta.

' Tenho a certeza que sim. ' Dr.Ben olhou-me com um pequeno sorriso nos lábios.

' Ela é uma cocksucker. Literalmente uma cocksucker, ela estava sempre a chupar o vizinho do lado. O meu pai descobriu e foi embora. Ele deixou-me sozinho com uma cocksucker. Pode imaginar? Que doentio. ' expliquei um bocado da minha vida, era uma vida miserável, uma vida de cão.

' Já ouvi coisas piores. ' Ben murmurou de forma paciente mas um bocado rude.

' Fixe, não me pode contar? Gosto de histórias. ' sorri levemente e esfreguei as minhas mãos nas minhas pernas.

' Não posso. '' Ben voltou a murmurar, agora com um sorriso nos lábios.

' O mundo é um lugar podre, sujo. Um maldito Show de putas. É muita dor sabe? Muita dor. ' Barafustei cheio de nojo, mas é a verdade é a vida. Bem vindos ao mundo.

// Tate off \\

\\ Ben On //

Era por volta das 3 ou 4 da manhã, estava a dormir. O meu sono foi interrompido por gotas de águas que caíam numa das divisões da minha casa e vozes. Era uma voz masculina, disso eu tinha a certeza. Levantei-me e caminhei á procura dos barulhos. O barulho vinha da sala, desci a escadaria e caminhei até a mesma. Acendi a lareira com um fósforo e deixei-me estar de frente para a mesma. 

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⏰ Última atualização: Apr 12, 2015 ⏰

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