Me deixe ir...

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Acordei em um lugar totalmente escuro e com uma enorme dor de cabeça, me levantei com o intuito de procurar algo que pudesse iluminar o local, algo como um interruptor de luz. Sucesso! assim que liguei o interruptor percebi que estava em um quarto, provavelmente, de apartamento. Me assustei ao ouvir risadas altas, um tanto distantes. eram os filhos da puta dessa madrugada. - eu deduzi.

A porta se abriu e em seguida um dos garotos de ontem entrou, tendo a bela visão de; uma eu sentada na cama com cara de cu.

- Seu cabelo está horrível. - Ele disse me analisando.

- Ah, obrigada, você deve trabalhar em algum salão de beleza ou algo do tipo, né? eu notei pelo seu jeito afeminado. - sorri em deboche.

- Se você quiser posso te motrar o afeminado. - ele sorriu malicioso. idiota.

- Cara o que vocês querem comigo? Me deixe ir embora.

- Ah, isso ai é com o Toji, e não sei se ele vai deixar você ir assim, você sabe demais.

- Eu estou pouco me lixando pra ganguezinha de vocês, se eu sei ou não, só quero ir embora daqui. - o rapaz apenas me olhou e riu, oque me deixou com ainda mais raiva, aproveitei que ele estava destraído e sai correndo. Enquanto estava andando pelo corredor, pude perceber que, de fato, estava em um apartamento... de luxo. - os arrombados são ricos - pensei. Ao perceber que ja estava no final do corredor, eu me vi em uma sala de estar enorme, onde haviam dois bacacas sentados no sofá, fando merda.

- Eu quero ir embora! - gritei parando em frente a tv, a qual eles estavam assistindo. Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando uma bola de basquete, o peguei e joguei o troféu com força no chão, como aquelas crianças [chatas], cuja a vontade não é atendida. O garoto de cabelos rosas, quase bege, levantou-se rapidamente me olhando como um psicopata.

- Sua vadia. Você é doida? - O outro garoto o segurava para eu não ser "levemente" espancada.

-  O que foi? ah, é esse troféuzinho aqui? - Balancei o troféu de um lado para o outro com o pé. - Ele é importante? Olha, acho que as medalhinhas de honra do governo são melhores, quando for ganhar um troféu de novo, traga algo menos vagabundo. - Me arrependi do que havia dito no momento que  pude ver a raiva em seus olhos quando ele se desfez do outro garoto e me deu um tapa forte e estalado no rosto, fazendo minha cabeça tombar completamento pro lado. Logo ele me pegou pelo braço e me  jogou com uma tremenda força no sofá, senti meu corpo doer, por mais confortavel que aquele sofá fosse, ele havia me jogado com extrema brutalidade. Fui tomada pelo medo, eu não tinha a quem pedir socorro. Maldita hora que fui dar uma de machona. Maldita hora que sai de casa, odeio minha vida.

- Você precisa entender quem é que está em condições de mandar e quem está em codições de obedecer. - Ele disse friamente, apontando o dedo na minha cara enquanto eu me encolhia mais e mais no sofá. - Pelo visto, você não esta ciente do que somos capazes, está nos substimando, se não, você não estaria sendo tão arrogante... Não concordam, Satoru e Geto? - Ele olhou para os dois amigos que apenas balançaram a cabeça, mas claramente descontentes com a ação desnecessaria do companheiro, o qual eu ainda não sabia quem era.

- Pega leve, Sukuna. Ele é só uma garota e não um dos The Curse[gangue inimiga] - O tal Geto disse.

- Voltem pro Japão! - finalmente tive coragem de falar. - Vocês pagam de fodões mas não passam de um monte de merda. - Nem eu mesma entendi oque eu estava fazendo. Brincando com a morte, talvez?

- Um monte de merda? Vai ser um prazer te levar para um canto e ver você mudar de ideia. - Satoru disse, mais uma vez com um sorriso malicioso.

- Deixa, Satoru. Mal sabe ela que está apenas cavando a propria cova. - Sukuna disse, mas eu ignorei.

Ouviu-se o barulho da prta abrindo, eram 03:27 da madrugada segundo a tela de um radio que havia ali na sala. Quem poderia ser? Droga... Não podia piorar.

- E ai, Toji. Pensei que voltaria só quando o dia já estivesse amanhecendo, oque foi? A sua piroquinha não deu conta? - Satoru disse sacaneando o amigo que acabará de entrar na sala. Sukuna e Geto riram enquanto eu apenas observava. Toji ainda não havia notado  minha presença.

- Logo você, Fushiguro? Por essa eu, juro, que não esperava. - essa foi a vez de Sukuna sacanear.

- Calem a boca seus merdas,  A vadia está bem satisfeita. Pode deixar que depois eu deixo vocês se ajoelharem pra mim também, mas agora o Drew aqui precisa de um descanso. - ele ainda nao havia me visto ali, ou estava me ignorando. 

- Então, né... Já que você chegou, eu já posso ir pra casa? - falei e finalmente sua atenção veio totalmente para mim.

- Ah, você. Se eu não me engano temos algo a resolver, não? - Toji disse, como se seu objetivo fosse me seduzir, vindo em minha direção se sentando ao meu lado. Pude sentir seu perfume maravilh- digo, forte invadir minhas narinas e aquilo me deixou em estase.

- Você sabe que eu poderia te matar facilmente agora, não é? - ele disse em seguida passando a mão pela parte de trás do meu pescoço apertando levemente o local em seguida, me fazendo arrepiar. acredito que ele tenha percebido pois sorriu pretensioso.

- Tire suas mãos de mim. - disse seriamente, após me recuperar.

- Sabia que as bravas são as melhores? - ele fez uma breve massagem atrás de meu pescoço, me fazendo arrepiar novamente. - Não mesmo, Satoru?

- Lógico. E você sabe, né parceiro? onde comem um, comem dois. - Disse Satoru, claramente com segundas intenções.

- Calem a boca, vocês não vão encostar um dedo em mim. E Toji, se seu medo é de eu contar pra alguém de vocês, pode ficar tranquilo, que eu nao vou contar pra ninguém. - falei me a levantando do sofá.

- Claro que não vai, porque se contar, você morre.

- Agora me deixe ir.

- Mas já? eu nem me diverti ainda - Toji fez sinal para os garotos sairem, deixando apenas eu e Toji naquela enorme sala. Ele se aproximou, me puxando pela cintura e logo havia apenas uma distancia de centimetros entre a gente. Podia sentir sua repiração e seu halito enquanto ele se aproximava do meu ouvido e sussurrava - Eu sei que você querer, não precisa resistir.

- Me larga, Toji. - Consegui me recompor. - Eu não quero saber de você e nem da sua ganguezinha de merda. - Falei o empurrando e pude ver sua expressão mudar. Agora ele me olhava com raiva, eu estava sentindo que poderia levar outro tapa a qualquer momento.

*essa historia NÃO é originalmente minha, isso é uma ADAPTAÇÃO.

*me desculpe qualquer erro ortografico

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Possessive - Toji FushiguroOnde histórias criam vida. Descubra agora