𝗢𝗻𝗲, primeiro toque

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Hey! Aqui está o primeiro capítulo e espero que gostem. Ele não foi betado, então peço perdão adiantado por erros, depois eu prometo revisar e corrigir alguns. 
Avisos do capítulo: masturbação, àlcool, sexo embriagado.


🥀

"Você pode ter tudo o que quiser, basta pedir"

Talvez esse fosse o motivo de você odiar tanto o bastardo do garoto da sua sala, cujo qual tinha seus pés beijados por todas as garotas — e, garotos — e era adorado como se fosse um pedaço de relíquia monumental. Não entendia o que todos os outros viam em alguém tão... presunçoso.

"Sou o mais lindo, gatinha", "Sou o mais perfeito", "Eu nunca erro", "É porque você não é bom quanto eu", "Você poderia ser melhor, mas só quando eu deixar de existir".

Você podia ouvir a voz idêntica em seu subconsciente enquanto pensava nas frases tão estúpidas e amarguradas que aquele delinquente, mal-educado, presunçoso e estúpido garoto dizia. O mais engraçado era que vocês nunca sequer haviam trocado uma palavra, mas todas as atitudes dele a cansava, a deixava sempre irritada e furiosa. Ele nem precisava estar na sua vista, só de ouvir seu nome ou de lembrar de sua existência já era um motivo de estresse contínuo.

Até mesmo no caminho da festa universitária que estava mais animada para participar conseguiu se estressar só de pensar em como Kazutora Hanemiya era um estúpido adolescente mimado.

— Cuidado, você vai acabar infartando com tanto que pensa. Só relaxa, garota! — Izana passou seu braço por seus ombros e sorriu quando encostou sua testa em seu ombro. — Não fique emburrada, vou ser obrigado a te deixar bêbada para ser legal.

— Eu sou muito legal sóbria! — Fez um bico vendo o platinado rir e pegar sua bebida com os irmãos Haitanis. — É o que?

— Nada que seja da sua conta. — Você revirou os olhos ao ver a infantilidade do seu melhor amigo e sorriu quando Rindou sentou ao seu lado e acendeu o cigarro em sua boca.

— Mais um? — perguntou vendo Rindou a encarar sério, mas sorrir em seguida.

— Boba. Quer? — Ele te entregou o maço de cigarro, mas sabia que não pegaria, não era do seu costume fumar, pelo menos não em festas ou em lugares públicos. Você gostava da privacidade e isso ele entendia já que sempre te acompanhava em todas as vezes que relaxava.

— Sabe que não. — Você sorriu e guardou o maço em sua bolsa, afinal sempre ficava com as coisas de seu quarteto em sua bolsa. — De 0 a 10, quão chata essa festa vai ser?

— 10, com certeza. — Ran arqueou a sobrancelha debochando de você que logo jogou o casaco dele, nele, o fazendo rir também. — Agressiva.

— Você sabe o quanto.

Os quatro riram enquanto observavam as pessoas no andar de baixo em rodas, andando entre eles com seus copos de bebidas, fumando, se pegando e correndo pelas mesas com cartas e dinheiros. Você sabia que aquelas festas eram obra de arte da Toman — o grupo de delinquentes que todos conheciam e que Mikey, irmão de seu melhor amigo, fazia questão de convidar a faculdade inteira para destruir os lugares onde ficavam. Mesmo que aquela casa fosse dos irmãos Sano, os amigos mais próximos de cada um eram os únicos que podiam ficar lá após o horário. Então você estava tranquila sobre a paz de madrugada.

Quando você se apoiou na grade do segundo andar, relaxando seu corpo enquanto encarava o outro andar e vendo o quão suscetíveis as pessoas eram quando bebiam, seu olhar foi no canto da sala, onde via Kazutora aos amassos com o capitão do time de futebol que você conhecia. Ele era seu 'ex-ficante', se é que poderia dizer isso, mas por uma fração de segundo a única coisa que conseguia pensar era em como todos eles podiam gostar tanto daquele idiota.

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⏰ Última atualização: Feb 23, 2022 ⏰

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𝗖𝗮𝗹𝗹 𝗠𝗲 | Kazutora HanemiyaOnde histórias criam vida. Descubra agora