ELE (NÃO) GOSTA DE MIM! • JJK + PJM

Capítulo 4: Amar por amor - Bônus

HELLO SERES DESSA TERRA!

Cês tão bão?

Trouxe o capítulo bônus para aqueles que pediram e eu estou simples apaixonada demais por esses dois.

Aproveitem, boiolem, se emocionem e dêem risada.

Deixe sua ☆ e comente para dar aquela forcinha :)

Boa leitura meus amores!

🏫

Quando eu paro para refletir sobre tudo o que veio e ainda vem acontecendo desde a confissão de Jimin, do beijo e o encontro, falta minha cabeça explodir e meu corpo virar do avesso de tão inusitado e improvável que parece ser. 

O grande xis da questão é: estaria eu dentro de um sonho ou alusão que minha própria mente criou ou essa realidade é mesmo muito real? A resposta é óbvia, eu sei. É real, muito real. Na verdade, é mais real do que eu pensei que pudesse ser um dia, num futuro utópico, talvez. 

Acredito que a coisa mais difícil de digerir no meio desse rolo todo, foi descobrir que de ''pose de durão'', Jimin não tinha nada. É um bobão grudento e bem manhoso, por sinal. Ele ama ficar agarrado comigo para dormir, sempre senta no meio das minhas pernas quando vamos assistir alguma coisa na televisão e, claro, não posso me esquecer de segurar a mão dele para caminhar nos nossos passeios, porque se eu não fizer isso, o bico que ele faz é capaz de acertar a cara de alguém a pelo menos um metro de distancia.  

É, eu sei... Jamais imaginaria esse cenário, também.

Mas uma coisa me deixa muito feliz nisso tudo, é saber que ele age assim por estar livre das próprias amarras e das palavras duras do pai. Jimin, finalmente, era ele mesmo. E eu me sinto muito orgulhoso dele e de quem ele vem se mostrando ser conforme o tempo vai passando. Me sinto ainda mais intrigado e tentado a ver o que mais ele escondia atrás daquela mascara. 

Focando um pouquinho no pequeno, Jihyun é um príncipe. Sempre foi carinhoso, afetuoso e sem nenhum tipo de vergonha de demonstrar seus sentimentos. Depois que entrei para a família, parece que tudo se intensificou ainda mais para o mini Jimin, e eu amo tanto aquele serzinho que qualquer coisa que ele me ofereça, eu aceito sem nem pensar duas vezes. 

O safadinho adorava se enfiar no meio das nossas cobertas a noite e dormir no nosso meio, sempre com uma desculpa diferente; ora frio, ora saudade, ora pesadelo. Mesmo que eu soubesse que nada daquilo era mentira, sabia também que algumas vezes ele se sentia enciumado e só queria causar um pouquinho. E está tudo bem, é coisa de criança. Ele nem mesmo fazia isso com frequência, parecia até estar diminuindo, na verdade. 

Agora falando sobre mim, bom... Nunca pensei que poderia me apaixonar por alguém tão cedo e muito menos me via enfiado no meio de uma família. Ainda que Jihyun não fosse meu filho, eu o considerava como um. Eventualmente, quase que sem querer, ele me chamava de pai e já engatava ao dizer o quanto ele estava achando muito legal ter dois pais.

Sem dúvidas, o Jungkook de dezenove anos, todo atrapalhado, confuso, com o coração partido e muito ódio para destilar, jamais se imaginaria nas condições atuais. Porém, foi bom ter tido essas experiências.

Esses obstáculos me fizeram crescer e entender muitas coisas que naquela época eu ainda não sabia, então agradeço por ter visto minha evolução e por ter me colocado na vida que vivo hoje. 

Antigamente, eu era o tipo meloso e grudento, quase dependente dos parceiros que tive, entretanto fui ajustando meu modo de amar e me colocando como alvo da minha própria vida, ou seja, hoje posso afirmar que amo de forma saudável.
 
Afirmo também que amar Jimin tem me trazido novas experiências e aprendizados; ele me ensinou que posso ser um bobão grudento sem medo, me ensinou que posso ter meus momentos de só receber carinho sem ficar preocupado em devolver a todo o momento e me ensinou o mais importante de tudo, que é amar em conjunto, na medida certa e sem perder pedaços meus pelo caminho.