The crazy and the doctor

𝑠𝑢𝑚𝑖𝑐̧𝑜

Marinette on

- Oi, você tá acordada meu bem? - Ouço uma voz feminina bem doce, meus olhos continuam fechados

- Onde eu tô? - Digo abrindo meus olhos lentamente, estava deitada no colo de uma mulher

Aqueles olhos verdes dela, eu conheço eles, são idênticos os do Adrien. Eu estava em uma espécie de quarto, as paredes eram laranjas e o chão era de madeira

- Qual é seu nome? - Um homem me pergunta

- Sou Marinette - Digo me levantando

- Muito prazer, sou Max

- MAX? Foi você que escreveu aqueles arquivos? Eu estava investigando o caso, eu consegui descobrir...

- Sim, sou eu mesmo hahah, e essa é Emilie Agreste

- E-e-emilie A-agreste? - A MÃE DO ADRIEN TÁ AQUI, A MINHA SOGRA ESTÁ AQUI

- Sim, muito prazer. Nos conte exatamente o que aconteceu

- Eu comecei a trabalhar no hospício como médica responsável pelo Adrien Agreste, ele era muito maltratado mas consegui mudar essa realidade dele - Os olhos de Emilie se enchem de lágrimas e seguro as mãos dela - Eu o ajudei com tudo que estava ao meu alcance, cuidei dele. Mas eu não só dei ajuda, entreguei meu coração...

- Como assim?

- Nos apaixonamos e começamos a namorar, nos amamos muito. Mas um dia eu descobri sobre o dono secreto e comecei a investigar, Adrien sempre ficava muito nervoso quando eu tocava no assunto mas nunca parei de procurar. Eu li os arquivos, fui ao escritório paralelo e etc. Um dia Adrien terminou comigo de um jeito completamente grosseiro e suspeito. Eu fiquei muito mal mas decidi continuar insistindo e investigando. Descobri que Gabriel Agreste o forçou a terminar comigo

- A cada dia que passa eu me arrependo mais por ter me casado com ele

- E essa nem é a pior parte...

- Como assim? - Emile pergunta

- O julgamento do Adrien foi marcado para semana que vem, eu seria testemunha do caso, eu tinha todas as provas mas... Eu perdi... E-emilie, M-max.. Eu prometi tirá-lo de lá e eu falhei, agora ele vai ser morto por minha causa

- Marinette, acreditamos que fez tudo que pode, e nem tudo está perdido - Max diz tocando meu ombro - Há anos eu e a Emilie estamos estudando a estrutura desse calabouço e hoje, quando abriram a porta para te colocar aqui, eu reparei em uma coisa

- Mas afinal, aonde estamos?

- No próprio hospício, em um esconderijo na sala também escondida de Gabriel - Emilie me responde - Mas o que você descobriu Max?

- A porta é aberta e fechada com uma chave que parece com uma barra de metal, quando encaixada e forçada para baixo, e se não me engano - Max vai em direção a porta e com um garfo consegue retirar uma espécie de tampa que cobria a fechadura, que tinha exatamente um formato de uma barra de metal

- Max, isso significa que se conseguirmos algo parecido, será possível abrir a porta?

- Talvez, mas minha maior preocupação é: Se abrirmos em algum momento errado? Se algum dos capangas estiver lá no momento que abrirmos?

- Marinette - Emilie me chama - Como funciona a rotina de funcionamento do hospício

- A sala da diretoria fecha às 19, mas sempre há enfermeiros trabalhando e cuidando dos pacientes de noite

- Acredito que esses horários fluxo do tráfico será maior...

- Como assim tráfico? Pergunto

- O grande segredo do Sr. Agreste é que ele desvia pacientes do hospício para serem vendidos para trabalho escravo, por isso o escritório escondido, é lá aonde a negociação acontece. São para donos de grandes marcas, assim eles não teríam mais que gastar com mão de obra

Paro por alguns minutos, não consigo acreditar no que estou escutando. Isso é desumano, eu nao posso acreditar que em algum momento da minha vida já usei roupas da marca deste cara...

- Então quando vamos sair daqui? Tem que ser antes do julgamento para que eu ainda possa testemunhar

- Nós vamos testemunhar também, se possível, claro - Max diz

Alya on

Eu e Nino fomos até a delegacia para reportar o sequestro dela

- A Sr. Cheng mantinha algum relacionamento amoroso? - O delegado me pergunta

- Sim... - Nino responde preocupado

- Preciso do nome e endereço

- Adrien Agreste, o paciente dela

O delegado nos olha assustado

- Vocês acham que ele tem algo a ver com isso?

- Duvido, ele está preso lá há anos e não recebe visitas, ele nem sabe que ela sumiu e quando souber... Não existe segurança capaz de segurá-lo

- Vamos investigar e faremos o possível, mas por favor, mantenham esse sumiço longe dos ouvidos do Adrien Agreste

- Obrigada delegado

Quando eu e o Nino chegamos em casa, pegamos algumas coisas que separamos da casa da Marinette, acho que é importante levar isso ao Nathanael

- Alya, e se o Adrien me perguntar sobre a Marinette

- Eu não sei Nino, diga que os pais dela precisavam de uma ajuda e que ela não vai vir por alguns dias

No dia seguinte

Adrien on

Que sensação estranha, parece que algo ruim aconteceu

- Oi Adrien, bom dia - Alya entra na sala

- Bom dia, o que faz aqui? Cadê a Mari -

- Bem o-o-os pais d-dela precisaram de uma ajuda...

- Alya - Digo me levantando - Me fala a verdade agora

- Adrien, calma - Nino entra - A Marinette... Sumiu ontem a noite

- NINO! - Alya diz - O que o delegado nos disse

- Mas não é justo ele não saber

- Não interessa, tínhamos somente um dever...

- CALEM A BOCA! - Eu grito - Me digam exatamente tudo que vocês sabem

- Adrien - Alya diz olhando para baixo - A Mari nos convidou para irmos na casa dela depois do trabalho, quando chegamos lá, o porteiro estava amarrado, ele disse que 4 homens armados invadiram o prédio e levaram alguém de lá, mais tarde descobrimos a casa da Mari toda revirada e ela tinha sumido

- Eu disse pra ela - Começo a chorar - ela não deveria ter se metido nisso, é perigoso demais, e agora?

- Registramos queixa na delegacia e estamos aguardando as investigações

Continua...
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Oiiiii gente, tudo bem? Me perdoem pelo sumiço, os últimos meses não têm sido muito bons para mim, então acabei largando tudo que eu gostava, espero que entendam

Até o próximo capítulo<33