Swirl [Venti x Reader]

Um bardo e dois viajantes entram numa taverna

"Vocês voltaram, e arrumaram um amigo no caminho. Bom te ver Venti! " Katherine cumprimentou alegre enquanto preparava os saquinhos de mora. "O balão chegou sem nenhum arranhão, é bom poder contar com vocês. Muito obrigada! "

"KATH, VOCÊ PRECISAVA VER, TINHAM DOIS MITACHULRS E...." Lavender berrou alegre detalhando a aventura e o combate. Kath parecia feliz e realmente interessada nos detalhes – mesmo que no geral, ela fosse daquela forma com quase tudo.

"Ei, eu vou passar no ferreiro e volto um pouquinho mais tarde. " Você comentou retirando da mochila larga um pedaço generoso de minério de ferro branco e uma tora mediana de madeira de cedro perfumada. Você entregou a mochila pesada para Venti. "Entrega isso pra ele, eu vou esperar vocês na Taverna para jantar mais tarde. "

"Eu vou com você. "

"Não, preciso que alguém fique de olho no Lavs ou sabe se lá que tipo de comissão suicida ele vai aceitar dessa vez. Só... Eu tenho uma coisinha ou duas para fazer, ok? " Venti parecia decidido a te seguir, por isso você fez um biquinho e segurou uma das mãos dele com a mão livre. "Por favor? Por favorzinho? "

Venti suspirou e pendurou a mochila nas costas. Você sorriu agradecida e acenou enquanto se afastava. Você e Wagner não demoraram a partir para um lugar onde pudessem trabalhar em paz, você carregava meia dúzia de esboços que desafiavam o ferreiro mais competente de Mondstadt.

"Puxa, é tão mais fácil subir aqui com você e essas correntes de vento! " Àquela altura, os dois garotos vinham se tornando bons amigos. Lavender era realmente barulhento e animado, e apesar de que geralmente o humor exacerbado não combinava com sua personalidade, Venti foi entendendo que na verdade Lavender era uma boa companhia – não apenas para você. Ele se via lentamente criando um vínculo de amizade especial com o garoto.

"O que ela foi fazer com o ferreiro? " Venti apoiou as mãos no queixo enquanto balançava os pés inquietos no topo da estátua grande dele mesmo, logo em frente a catedral.

"Hm? A S/N? Ela tá tentando fazer uma kalimba. " Lavender ajustou na cintura as katanas antes de se sentar de forma desconfortável logo ao lado do bardo.

"Kalimba? " O termo era desconhecido para o bardo. Era possível ver a realização lentamente atingir Lavender – mesmo no mundo de vocês, o instrumento não era necessariamente popular.

"É um instrumento com teclas de metal, você toca com as unhas. " Lavender explicou, desenhando com os dedos no ar o objeto. "Ela quer tocar as músicas da... uh, nossa terra natal? "

"Eu conheço muitas músicas e histórias, posso tocar para vocês! De onde são? " Venti perguntou interessado. Lavender claramente estava suando frio, ele era um péssimo mentiroso.

"Ei, olha só como tá tarde. Que tal irmos logo para a taverna? S/N provavelmente já tá lá! " Lavender não esperou por uma resposta, ele simplesmente se jogou de cima da estátua antes de abrir o planador e cortar caminho pelos telhados das construções. Venti o seguiu habilidosamente.

"Vocês demoraram! " Você sorriu triste avaliando o que tinha de errado com o instrumento em suas mãos. Haviam pelo menos 12 esboços diferentes espalhados pela mesa larga mais escondida da taverna. Você sempre preferia lugares discretos – em parte porque Lavender sempre fazia cena, em parte porque você não se sentia à vontade no centro.

Além de que claro, você havia descolado um bico de meio período como garçonete na taverna para juntar mora o suficiente para que você e Lavender pudessem viajar livremente entre um continente e outro. Isso e as aventuras rendiam um bocado, como não fazia muito tempo que haviam chego em Teyvat, aquele era o jeito mais seguro de conseguir mora sem correr riscos desnecessários – você queria ficar forte antes de sair para se aventurar de verdade.