Teste

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Após uma revolução chamada, era fundanshista, fujoshis e Fudanshis modificaram o mundo, com ajuda dos Agiotas, mais conhecidos por famfiqueiros.

Umas das primeiras coisas a serem mudadas nesse novo mundo, foi a forma de separar a civilização, entre Daddy's e Babys.

Os jovens ao completarem 17 anos, eram avaliados, seu porte físico e sua mentalidade e então separados em duas categorias.

Os Daddy's/ Mammy's, também considerados "alfas", os de porte físico grande e personalidade autoritária, claro nem todos eram assim, mas de forma generalizada eram categorizados e ensinados a serem assim.

Já os Baby's, os "Ômegas" eram aqueles de aparência fofa e porte pequeno, menor de 1,70, eram ensinados a se portarem como uma criança e a obedecer a seus cuidadores, os alfas, além de lhes proporcionar prazer sexual quando solicitado.

# 1 #

Vicente estava na fila para fazer o teste, mesmo já sabe do qual seria o resultado, simplesmente por sua aparência. Cabelos caramelos, olhos azuis, e pequeno, com 1,62 de altura.

Não podia fazer nada quanto a sua altura, sua mãe tinha 1,50 e seu pai 1,60, ambos eram pequenos, e ambos foram "sortudos" por não precisarem fazer o teste, já que a população ainda necessitava da reprodução, mas com as últimas pesquisas e altas tecnologias em desenvolvimento, projetos estavam sendo elaborados e em breve seriam testados, para que babyboys pudessem engravidar de seus daddys.

Vicente estava a frente da grande máquina que o analisaria e lhe daria uma coleira se fosse baby, ou uma guia, caso fosse um daddy. E como ele esperava, uma coleira meio azul bebê e meio preta se materializou em um dos buracos da máquina, com um pingente dourado escrito Baby.

Um dos assistentes a pegou e a prendeu no pescoço do garoto e lhe entregou ums folha. Ao sair do local de testes, uma cúpula branca cristalina que ocupava dois quarteirões, encontrou seus pais, que o esperavam ansiosos.

- Sou um Baby. Eu disse que seria um Baby. - O menino sem muito ânimo falou e lhes entregou a folha.

- Ah, meu amor. Sentimos muito. - O pai Suplicou passando a mão sobre os cabelos do menino.

- Pelo que? Vocês não tem culpa. E aliás, não acho que seja ruin ser um baby.

- Se você não pegar um Daddy mal. - A mulher falou, lendo a folha.

O menino olhou para o céu, pensando em alguma coisa, em como seria sua vida a partir de agora sendo um baby, mas logo o pensamento se desfez ao escutar sua mãe falar.

- Temos que comprar roupas novas, e seu uniforme, suas aulas começam em duas semanas.

- Tem a lista aí? - O pai pegou a folha e passou a ler. - Pra que eles precisam de fraldas? E o que é esse gel?

- Pai, eu sou um baby. Vão me submeter a fazer coisas de crianças pequenas e coisas para maiores de dezoito. - Explicou.

- Hm. - O pai ainda processava a ideia de saber que seu filho teria que se submeter a tais atrocidades, mas não poderia fazer nada, já que era assim que as coisas funcionavam desde a revolução Fundanshista.

- Bom, melhor começarmos a comprar essas coisas logo. - A mãe falou já seguindo caminho para o carro.

A família partiu para o centro da cidade, que se encontrava lotado, não era de se esperar, já que em breve as aulas começariam.

Passando se duas horas, os pais compraram os materiais da lista, menos a chupeta, que não encontraram em nem um lugar. Estava em falta.

Duas mamadeiras, três pacotes de fralda, roupas infantis, cobertinhas e ursinhos, toalhas de banhos e shampoos com cheiros gostosos, o qual Vicente optou pelo de morango, era alguns dos itens da listas.

Passando se duas semanas, o menino se viu diante de um ônibus amarelo, onde se encontravam outros adolescentes de 17 anos, Vicente antes de subir os degraus do ônibus olhou para trás e se despediu dos pais.

Entrando no ônibus, encontrou dois lugares vagos, um ao lado de um menino que parecia ser um pouco maior que ele, que usava óculos e lia um livro, e o outro ao lado de um menino de cabelos vermelhos e piercing na orelha, muito maior que ele, e este olhava furiosamente para a janela. Com medo do olhar do ruivo, se sentou ao lado do menino de óculos.
















#Plagio é crime

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