Escuto o despertador tocar, olho no relógio e já são seis horas da manhã me levanto preguiçosamente, sento na cama e espero a minha alma retornar ao meu corpo. Vou em direção ao banheiro, tomo um banho e lavo o meu cabelo, faço a minha higiene matinal e saio como a toalha enrolada ao meu corpo. Coloco uma roupa de academia para correr pelo parque. Seco o meu longo cabelo e desço para tomar café da manhã. Pego na geladeira um copo de suco e uma maçã, como rapidamente e saio de casa.
30 minutos depois
Corro bastante pelo parque e paro um pouco para tomar água. Respiro fundo e me sento no banco.
- Ei Gwen. Olho para a frente e vejo Vitor vindo em minha direção.
- Não acredito. Digo me levantando e indo em sua direção com os braços abertos para abraça-ló.
- Que saudade que eu estava de você, baixinha. Diz me levantando.
- Ei me coloca no chão, e não me chame assim. Digo batendo nas costas dele.
- Você sabe que eu te chamo assim desde sempre né? Diz sorrindo enquanto eu reviro os olhos.
- Senti sua falta, demorou em Buenos Aires em?
- Sim, eu estava morrendo de saudade de lá. Minha vozinha amou a minha visita.
- Imagino, ela deve ter falado como eu estava com saudade do meu netinho, cadê as suas bochechas gordinhas que eu estava acostumada a apertar quando você era pequenino. Digo beliscando a bochecha dele, morrendo de rir.
- Ela fazia a mesma coisa com você, não se esqueça. Diz rindo passando a mão nas bochechas dele, que no momento está vermelha e provavelmente dolorida.
- Sinto falta dela, você se lembra quando a gente se conheceu na minha primeira viagem a Buenos Aires?
- Claro, quando eu ti vi pela primeira vez te achei engraçadinha por causa das suas sardas e do seu cabelo loiro. Diz rindo.
- Você me achou tão engraçada, que puxou a minha trancinha e eu corri chorando, sua vó viu e puxou as suas orelhas. Digo rindo muito.
- Minhas orelhas ficaram vermelhas por dias, que bom que eu vim morar aqui e desde então não perdemos contato.
- Muito bom mesmo, você vai continuar fazendo plantão no hospital?
- Não, eu vou trabalhar na parte do dia agora, minha vó disse que eu envelheci cem anos. Dir rindo colocando a mão na boca.
Vitor Hernández é muito bonito, ele tem a pele bronzeada, o cabelo preto em um topete, e os olhos negros de jabuticaba. Ele da mais ou menos uns dois de mim, Vitor tem 1.87 e é muito musculoso, tem vinte e sete anos e o meu melhor amigo há mais de dezessete anos.
- Você vai trabalhar comigo Hernández, eu estou tão feliz. Digo o abraçando.
- Você vai ver o melhor enfermeiro entrando em ação. Diz com uma cara de convencido.
- Sempre convencido. Digo dando um murro no braço dele.
- Aí doeu, anda malhando? Diz fingindo uma expressão de dor.
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Sobre viver
Mystery / ThrillerGwen Smith sempre foi uma mulher maravilhosa e com um coração enorme, circunstâncias a fizeram ser assim. Com uma família amorosa ela passou boa parte de sua infância nos Estados Unidos onde nasceu, depois de alguns anos ela e seus pais foram morar...