Cala a boca

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Acordei bem disposta.

Pov.Toni

Acordei com o som do despertador invadindo meus ouvidos sem piedade, estiquei meu braço, ainda de olhos fechados até alcançar o despertador e desliga-lo, abri os olhos e me espreguicei sentando na cama logo em seguida, senti um pequeno desconforto entre as pernas e percebi que estava com uma merda de ereção matinal, sai da cama calçando as havaianas que meu pai havia comprado para mim em uma de suas viagens ao Brasil, fui até o banheiro para tomar um banho frio e me livrar do desconforto entre as pernas para ir para escola. Sai do banheiro enrolada em uma toalha enquanto secava meus cabelos com outra entrando no closet para escolher uma roupa, e descer para tomar café. Termino de amarrar meus cadarços, pego minha mochila, celular, chaves, carteira e desço.

- Bom dia pai, bom dia mãe! - digo dando um beijo na testa de cada um.

- Bom dia, filha. - diz meu pai.

- Bom dia meu amor, posso saber o motivo do bom humor? - minha mãe pergunta me servindo um copo de suco.

Quando ia responder Ronnie entra na cozinha.

- É porque hoje ela vai tentar agarrar uma latina bunduda lá da escola.

- Sério filha? E ela é gatinha? - Ew. Não acredito que ouvi isso do meu próprio pai.

- É mentira da Verônica. - digo tomando um gole do meu suco.

- Não é mentira nada. Ela está de olho na bunduda sim. a diz mordendo uma maçã.

- Cala a boca, praga. - jogo um pão em sua direção acertado sua cara.

- Eu vou cortar isso que você chama de pinto, sua sapatona de merda. - diz levantando e vindo na minha direção.

Corri para trás da minha mãe para me proteger.

- Tenta maninha. - digo lhe dando língua.

- Não duvide de mim, TOPaz. - diz chegando mais perto, porém meu pai foi mais rápido e agarrou seu braço a puxando para trás.

- Chega vocês duas. Vão para escola agora. E se eu chegar em casa e alguma das duas estiverem com algum arranhão, vão ficar de castigo. - meu pai diz soltando Verônica, lançando um olhar ameaçador para nós duas.

- Vão, vão. - diz minha mãe nos apressando.

Pego minha mochila e saio sem sequer esperar por Verônica. Ela tem seu próprio carro, ela que se vire.

[...]

Era a terceira aula antes do intervalo. Verônica e eu não haviamos trocado uma palavra sequer. E eu, bom, não estava nem aí, estou mais preocupada em por o plano em ação. Logo sou tirada dos meus pensamentos com o som do sinal indicando a hora do intervalo, já estava preparada para sair da sala quando uma mão tocou meu ombro.

- Hey, Toni, tudo bem? - era Peaches.

- Tudo sim e você? - quis parecer educada. Que foi?Meus pais me deram educação.

- Estou ótima.

- Legal. Bom, Peaches, eu vou indo, estou morrendo de fome. - estava mentindo só para poder me livrar dela logo.

- Bem que você poderia comer algo melhor que um sanduíche. - diz maliciosa. Isso não vai ser tão fácil.

- Olha, Peaches, eu meio que estou em outra.

- Você está falando da Blossom, não é? - ela se afastou um pouco para logo em seguida pegar minha mão.

- Ela mesma.- tentei me soltar, mas foi em vão. Ela colou mais nosso corpos.

- Eu sei que você não é dessas de ficar com uma só, Toni. - sussurrou em meu meu ouvido e se afastou logo em seguida.

- Pois pode ter certeza que agora eu sou. - digo com convicção.

- Veremos. Você logo vai se cansar desse joguinho. - Peaches e eu estavamos frente à frente. - E quando se cansar, eu estarei bem aqui. - antes que eu pudesse dizer algo ela rouba um selinho e sai logo em seguida.

Quando eu pensei que já estava livre para ir almoçar, me aparece mais esse ser.

- Perfeito maninha. Aprendeu direitinho como conquistar a Cheryl. - Verônica estava em pé na minha frente batendo palmas.

- Não começa.

- Não começa? É assim que você quer conquistar a Cheryl?

- Não, Ronnie. Foi ela quem me beijou.

- Toni, você tem que tomar atitude. - ela fala enquanto caminhamos até o refeitório.

- Eu sei, Ronnie, eu estou tentando.

- Então tente melhor da proxima vez. - chegamos no refeitório e fomos pegar nosso lanches.

- Ok. Da proxima eu tentarei me sair melhor. - pego uma fatia de pizza, uma coca e uma maçã.

- É melhor mesmo, porque se continuar assim, não vai ter Cheryl nenhuma.

- O que tem a Cher?- me virei para ver quem era e para o meu azar era Betty.

- Não te interessa.- fui o mais seca que pude.

- Antoinette!- Verônica me repreendeu. - Você quer estragar o plano? - diz baixo para que só eu pudesse ouvir mas foi em vão.

- Que plano é esse?- Betty já estava impaciente. - Da para uma das duas me dizer o que está acontecendo aqui?

- Não. - digo e Verônica me puxa para longe de Betty.

- Toni, ela pode ser útil. Lembra da parte que você tem que ser amiga das amigas dela?

- Lembro.

- Então, hora de colocar isso em ação.

- Mas como?

- Vamos ter que contar para ela.

- Nada disso. Já basta você e a Camila.

- Você quer a Cheryl, não quer?

- Quero.

- Então.

- Não sei não, Ronnie, e se der errado?

- Nós consertamos. Agora vem, deixa que eu falo.- diz e me puxando pelo braço.

- Então alguém pode me contar logo oque está acontecendo aqui? - pergunta de braços cruzados.

- Tudo bem. A Verônica vai contar.

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Belongs to me - choniOnde histórias criam vida. Descubra agora