Dono Do Morro, Dono De Mim (Romance Gay)

Cap. 3

Segunda feira, o dia que eu mais amo na semana, não sei porquê mas todas as segundas eu estou de bom humor e feliz com a vida.

Estou agora no trabalho e acabou de sair uma cliente que posso dizer que vai se divertir bastante hoje, ela comprou diversos produtos na seção de BDSM. Tem pessoas que me perguntam se não sinto vergonha de dizer que trabalho em um Sex shop, mas eu pergunto, porquê eu teria vergonha? Pelo facto de estar a vender produtos sexuais? Por favor né.

A propósito, já se passou um mês desde aquele meu "encontro" com o Chris, e desde então nunca mais parou, nos bailes que têm acontecido, sempre que estou dançando com algum homem um dos capangas vem e afugenta ele, quando eu e as meninas fomos passar o final de semana na casa dos pais da Venus, assim que chegamos ele simplesmente estava dentro de casa exigindo explicações de onde eu estava, isso já está deixando as meninas assustadas e a mim irritado.

Aisha: Pensar muito faz mal _ diz me tirando do mundo da lua.

Toby: Ah, a vida tá me obrigando a pensar.

Aisha: Ainda o assunto do Christian? _ pergunta e eu balanço a cabeça positivamente _ Toby, eu estou a te dizer desde o começo que isso é ciúmes e frustração de não conseguir controlar a tua vida. _ diz me fazendo suspirar.

Toby: E eu já disse para você parar de falar merda, porque raios ele teria ciúmes de mim?

Aisha: Porra você é cabeça dura mesmo _ diz ela estava para falar mais alguma coisa, mas entrou alguém na loja e ela foi ajudar prestando os seus serviços. Se passaram uns quinze minutos e ela voltou registrei a compra e a mulher saio _ Já que você é teimoso feito um idoso perturbado com a guerra, vamos fazer assim, vamos reunir todos, eu, você, Felix, Gaby, Venus, tipo todos.

Toby: com o objetivo de?

Aisha: Nos divertir caralho, pensou o quê? Que iria te ajudar com o seu namoradinho? Nem fudendo tenho mais o que fazer. _ diz me fazendo cair na gargalhada _ 10h da noite na sua casa .

Depois disso voltamos ao trabalho até a hora de ir para casa, ela ficou de avisar todos sobre o encontro em minha casa.
Hora de fechar e eu estava sozinho a Aisha teve que sair mais sedo para poder ajudar a mãe com algo e também se preparar para ir lá em casa.

Estava caminhando quando um carro se aproximou de mim começando a andar na mesma velocidade que eu, logo os vidros são abaixados e suspiro frustrado vendo quem era.

Chris: Entra, eu te levo para casa.

Toby: Não obrigado, prefiro ir andando mesmo.

Chris: Entra logo _ diz em um tom de ordem mas ignoro continuando a andar _ Ou você entra por livre e espontânea vontade ou eu te coloco aqui a força _ ameaça me fazendo suspirar em desistência e entrando no carro _ bom menino _ diz apertado minha bochecha.

Se existe alguma dificuldade por aí me de paciência para não jogar ele para fora do carro.

Seguimos caminho em total silêncio, aquele silêncio constrangedor, eu não conseguia entender as atividades dele, um momento é doce em outro um completo idiota, tem momentos que começo a acreditar nas teorias da Aisha, mesmo parecendo idiota, fazia sentido.

Chris: Como foi o teu dia _ pergunta depois de muito tempo.

Toby: Não te interessa _ respondo sendo grosso mesmo para ele ver que não quero conversar.

Chris: Qual é o teu problema? Precisa ser grosseiro?

Toby: Meu problemas? É sério isso? _ riu sem humor _ Acho que a pergunta deveria ser direcionada a você. Qual o seu problema? Porquê que decidiu ficar me perseguindo agora? Até quando vou ter que andar com medo de andar e do nada você aparecer para acabar com a minha diversão? _ eu estava irritado mas tentava não demonstra.

Chris: Estou apenas cuidando do que é meu _ diz me deixando incrédulo.

Esse cara estava ficando louco só pode

Toby: Seu? _ pergunto _ Por um a caso eu sou mercadoria para pertencer a alguém?

Inspira

Espira

Inspira

Espira

Chris: Segundo o seu papai deu a entender _ confusão era o que me definia agora, o que raios o idiota do meu pai tem haver com isso, eu ia falar algo mas ele me interrompeu _ Chegamos _ anuncia me fazendo perceber que havíamos parado na porta da minha casa _ Anda, desce logo que tenho o que fazer_ ordena se esticando e abrindo a porta.

Toby: Agora, eu não saiu daqui sem você me dizer o que aquele filhote de rapariga fez _ digo fechando a porta do carro.

Chris: Não testa a minha paciência garoto _ alerta

Toby: Foda-se a tua paciência, eu só saio daqui quando você abrir a merda da sua boca._ digo já alterando a voz.

Eu estava arriscando a minha cabeça? Estava. Eu tinha medo de ele estourar os meus miolos aí mesmo? Não. De um mês para cá minha vida se resume a saber se ele estaria nos locais em que vou e agora descubro que mesmo depois de morto aquele merda ainda consegue arruinar a minha vida, aí já é demais.

Chris: Queres mesmo saber ? _ pergunta me encarando _ Bom então tá. Ele basicamente te vendeu para mim_ diz e isso foi como um soco bem no meu estômago. Vender?

Toby: Co-como... assim vendeu?