Se seu coração reclamaria às batidas do meu
Se gostaria da calmaria que é sentar-se ao meu lado, ou se prefere conversas expostas
Não sei como cuidar das borboletas no estômago que você nunca me deu
Nem de que lado da rua fica a sua casa
Não sei se olha para lua a noite
Se repara em todas as cores do crepuscular
Se já contou em seus dedos as possíveis estrelas mortas
Se pensou nas vivas
Se sabe que elas não estão mais

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[ lonjuras ]
Poésie"Não sei como cuidar das borboletas no estômago que você nunca me deu, nem de que lado da rua fica a sua casa".