Hogwarts: minha história

Capítulo 7

Gente, eu vou tentar postar de dois em dois dias, mas nem sempre vai dá. Mas não passa de quatro dias sem postar okay? Continuem acompanhando e please comentem e dêm sugestões. Bjo!!
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Eu ainda estava tentando acreditar na noite passada. Foi tão mágica! Ele é tão lindo, tão perfeito! Meu príncipe, ou melhor, bruxo... De repente voltei ao mundo real (como se Hogwarts fosse) e lembrei que tinha que ir ao corujal ver se Leyla tinha chegado. Quando cheguei lá, ela estava dormindo, e ficou com um pouco de raiva quando eu a acordei. Perguntei inutilmente se a viagem foi tranquila. Peguei a carta amarrada no pé de Leyla e li na mente a resposta de Gina Potter: " Olá Claire, obrigada por escrever. Você se importa assim com o meu filho?" Fiz uma pausa, eu estava totalmente sem graça e vermelha com o que ela tinha dito, mas depois pensei que é a Gina. Só a Gina. Continuei: "Tiago nunca nos disse que gostava de quadribol, mas eu também sempre enxerguei nos olhos dele que ele sempre quis. O Harry que nunca percebeu. Homens. Mas se a namorada dele viu o que eu vi nele, é porque vocês se amam. Grata, Ginevra Potter." Terminei a carta mais vermelha do que eu estava antes. Namorada? Ele disse à mãe que eu sou a namorada dele? Era só o que me faltava. Olhei as horas. Eu estava atrasada para o café da manhã. Meu ser estava perto de virar o corredor quando ouviu uma voz familiar, a voz de Rose. Me perguntei o que ela estaria fazendo ali a essa hora. Quando me virei para espiar secretamente , vi a última coisa que esperava vindo dela. Rose estava definitivamente agarrando o Mark, da Grifinória também. Quando eles se soltaram, Mark fez um comentário bem idiota: "Você beija bem, Weasley" Aff! Esse cara é bem estranho, tadinha da Rose. "Espere até a Lili saber disso" - falei bem baixinho. Fui pelo outro caminho para não atrapalhar os pombinhos. De repente, veio Tiago na minha direção. Ele me abraçou. Achei fofo. Ele agradeceu por eu ter convencido os pais a lhe dar uma vassoura, e disse também que ele ganhou a antiga Firebolt do pai (OMG). Fomos tomar café juntos, mas antes de ele se sentar na mesa da Grifinória, deu uma passada na mesa da Lufa-lufa. Achei estranho, mas deixei pra lá. Encontrei com as meninas e preferi não comentar sobre aquele negócio da Rose. Virei meu olhar para Tiago e vi aquilo de novo. Ele estava beijando uma garota da Lufa-lufa, e comecei a chorar igual da outra vez, só que dessa vez decidi agir. Fui quase correndo até lá e puxei Tiago, que se assustou: "Olha meu amor, eu posso te explicar..." Eu realmente havia cansado de papo furado, então o interrompi: "Explicar? Igual você fez da outra vez né? Fui muito tola para acreditar em você. Você é muito galinha! Tiago, pensei que nós tínhamos uma coisa especial. Eu me APAIXONEI por você! Meu coração está partido em mil pedaços. Nem acredito que você é um Potter. " Meio chocado com minha reação, ele respondeu gaguejando: "Claire, meu amor! Me descul..." Fiquei com tanta raiva que respondi de costas, andando: "Não me chame de amor! Vai chamar de amor essa loira aí da Lufa-lufa ou a asiática da Corvinal. CANSEI! " Ele ficou totalmente sem reação, nem respondeu. Achei ótimo.
No fim do dia contei para Lili sobre a Rose, e ela quase não acreditou. Não consegui ficar muito na Sala Comunal, o dia de hoje pedia para eu ficar sozinha. Deitei na minha cama e me acabei de chorar, mais ou menos por uma hora. Eu não iria aguentar mais olhar na cara de Tiago. Sussurrei para mim mesma: "Tem uma coisa muito errada nessa história toda. E eu vou descobrir o que é".
Tentei de tudo para dormir, mas não conseguia. E aí comecei a pensar na minha vida lá no Brasil, mas só serviu para eu chorar mais ainda. Depois de horas de choro, acabei dormindo por causa do cansaço.