a pior delas.

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Plot : ananda e mota tinham terminado a alguns meses e decidem ir para uma chácara , tentar dar um novo rumo para as coisas, o que eles não esperavam era que sua outra ex ; Júlia , estaria lá também.

— Tá tudo saindo dentro do plano Luqueta! — Diz Mota ao telefone.

— Ananda entra rapidamente no quarto — posso saber qual plano?

Mota : cê tá a muito tempo aí??
— desliga rapidamente o telefone , vendo a cara de desconfiada dela

Ananda : desembucha! O que cê tá me escondendo?

Mota : aí mulherrr, larga mão de ser ciumenta. Nem tamo mais juntos

Ananda : é né! Se tem razão. —  diz a loira fechando a cara e saindo do quarto.

Mota : ei, desfaz essa carinha, desculpa! Vem aqui..vem — ele puxa ela pela cintura e eles ficam agarradinhos por algum tempo.


[...]

Pov ananda :

Depois de uma manhã juntos , decidi ir pra praia sozinha. Ele estava meio estranho comigo, por isso minha desconfiança, mas quando cheguei da praia a área externa estava toda decorada , cheia de patalas vermelhas e uma aliança no balcão.

Foi quando ele veio até mim refazendo nosso pedido de namoro
— mesmo depois de tantos foras e tudo que passamos pra poder ficar juntos, nada mais justo que reafirmar que você, ananda, é a mulher com quem eu quero me casar e passar a minha vida todinha! Quer namorar comigo outra vez? Me dá essa segunda chance de te fazer feliz?

Aceitei. Foi tudo mágico e incrível. Tiramos a noite para beber e curtir muito com os amigos que estavam lá, mas passamos um pouco do ponto.

[...]

— No outro dia a loira acordou com muita dor de cabeça , era como se tudo ao redor estivesse rodando e um caminhão tivesse passado por cima dela.

Ela foi direto dar um beijo de bom dia nele, porém se deu conta que Jp não estava no quarto.

Foi em direção a sala , e nada. Rodou o andar de cima e de baixo inteiro , e nada. O pessoal da casa estava dormindo ainda, de tão bêbados.

Foi quando teve a ideia de procurar pelas redondezas do bairro.

— Senhor, por acaso viu um moço de casaco cinza passando por aqui essa manhã? — Perguntou ao moço do posto de gasolina. —  Sim jovem...ele passou com uma outra moça , dentro de um Uber , naquela direção..

Ananda pega sua bicicleta e corre em direção a rua. Chegando ao final dela, só encontra um único lugar possível para eles estarem, um hotel famoso na região.

Sem acreditar que aquilo estava acontecendo e ainda meio tonta, a loira entra furiosa.

Subindo até o 5 andar do edifício, ela consegue pedir para a camareira que passava por lá naquele instante abrir para ela — por favor moça, é meu namorado..ou ex de novo..sla... que está aí!

Ela convence a moça a abrir a porta, mas quando entra seus olhos se enchem de lágrimas. Era seu namorado estirado na cama com a morena

— Caralho?? Como cê faz um bagulho desses??? — a loira grita e bate a porta com força. A voz estava trêmula e ela segurava o choro.

Mota : A..a..ananda... não é nada disso..calma...aí minha cabeça — Ele estava com a cabeça explodindo mas tenta se levantar e se vestir.

Ananda : não precisa se dar o trabalho.

Mota : não vai emboraa...eu posso explicar! Ou pelo menos tentar , é que eu não lembro exatamente...como isso...como eu....vim parar aqui!

Ananda : eu te amo pra caralho, mas um vacilo desses? de todas as pessoas que poderiam me destruir por dentro dessa forma, você foi a pior delas.

Juju : foi um deslize, um erro. não vai acontecer de novo ananda, perdã-

Ananda : é óbvio que não vai acontecer de novo! Acabou. — grita ananda, interrompendo a morena.

Mota : você precisa me ouvir..e...eu nu...nun..nunca faria isso! — Tenta se aproximar dela mas a loira recua indo para trás e olhando com olhar de nojo para ele.

Juju : vai negar o que fez e por a culpa em mim!?? Porra!

Ananda : Era melhor a gente nunca ter voltado, vocês dois se merecem e sempre mereceram. — Joga a aliança na cama e sai.

Juju : pensa pelo lado bom, você tá livre dessa surtada agora lindo — vai se achegando pra perto dele e pondo seus braços sobre os ombros dele. — Cala essa boca porra. — diz ele tirando rapidamente os braços dela e indo atrás de ananda.


[...]


Por favor, não desiste de mim. Eu não sei como tudo isso aconteceu , mas pode ter certeza que eu nunca faria nada que te fizesse sofrer. — disse Mota já no estacionamento do prédio, diante de ananda — eu já desisti da gente a muito tempo. Se eu aceitei voltar e tentar de novo, foi por pura responsabilidade afetiva contigo. PRA QUE, ME DIZ , PRA QUE?!!! — ele tenta conter ela segurando seus braços e chegando perto da sua boca. — Sério que você vai mesmo me dizer que tudo que vivemos na chácara foi por pura responsabilidade afetiva ananda??? Caralho.

— no fundo eu já sabia que nunca mais dariamos certo. Foi um erro acreditar que as coisas voltariam da mesma forma Jp.

— você nunca vai me perdoar né...já saquei. — solta os braços da loira e vai saindo devagar de costas. — não é questão de perdoar. A questão é que eu te amo, apesar de tudo. Mas isso doeu pra porra...— Diz ela.

— então ainda estamos juntos? — diz ele voltando para perto dela e olhando no fundo de seus olhos.

— não. Não estamos mais juntos. Seguimos como amigos cê quiser, e nada vai mudar mais isso. Por mais que isso doá para sempre em nós.
— diz a loira.

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⏰ Última atualização: Mar 09, 2022 ⏰

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