Herdeiros

One

Luffy: Arghhhh... poxa Nami, quando vamos chegar na próxima ilha???

Nami: Eu já te disse Luffy, você precisa esperar, não faz nem dois dias que saímos da última ilha, vai levar um tempinho até chegarmos a outra!

Luffy: Ahhhhhh, mas eu quero explorar Nami, eu não aguento mais ficar dentro do navio, isso me deixa com fome!!!

Nami: Luffy, você acabou de almoçar...

Luffy: SANJEEEEEEEEE, CARNEEEEEEEEE

Passa alguns segundos e o cozinheiro não responde, o que deixa Luffy confuso

Luffy: Hum? Onde está o Sanji??

Nami: Deve estar fugindo, se ele ficar o tempo todo fazendo comida pra você, além de não ter tempo pra fazer as suas coisas, a gente fica sem comer até encontramos outra ilha!!

Luffy: Arghhh... que tédio...

Nami: Afff... eu não tô com paciência pra ouvir você resmungando Luffy!

Luffy: Nami?

Nami: Hum? O que foi?

A ruiva se surpreende com a tonalidade em que o capitão chama seu nome, nem mesmo o olhar ele lhe dirigia

Luffy: Por que você é sempre assim comigo?

Nami: O que?

Nami não entendia muito bem o por que daquela pergunta, até onde ela sabia, o estava tratando como sempre tratava

Luffy: Você é sempre tão estressada, grita comigo e me bate, o que eu faço que te deixa assim?

Luffy pergunta com o olhar distante, mas não triste ou magoado, só com o seu famoso jeito inocente, no entanto, essa pergunta aperta o coração da ruiva, Nami não havia percebido isso, realmente Luffy era muito irresponsável e constantemente a tirava do sério, mas ele nunca a faria querê-lo longe dela, afinal, a companhia de seu capitão, era a sua favorita naquele navio

Nami: Não é isso Luffy, você realmente me deixa muito irritada as vezes, mas é por que eu não consigo acompanhar esse seu ritmo...

A ruiva segura as bochechas do garoto e o olha nos olhos

Nami: Olha só Luffy, me desculpa por fazer você pensar isso, tá bom? Eu gosto muito de estar com você, mesmo você sendo uma criança elétrica hihihi

Luffy: Shishishi, que bom Nami, por que eu também gosto de ficar com você!!

Dentro da cozinha, havia dois tripulantes que observavam o convés com um sorriso malicioso no rosto