Chapter 23

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''Se você se atentar, enxergará em cada parte de mim: você.''

Rosa tinha baleado a Âmbar nas costas, tentou acertar um tiro na Melissa, mas estava sem balas.

Mas mesmo assim, Rosa saiu toda sorridente, por ter finalmente destruído a sua inimiga.

Melissa estava tremendo de nervosa, conseguiu lembrar o número do hospital e chamar uma ambulância.

Na festa......

Simón Álvares

Estava comendo um pedaço de bolo de aniversário recheado de doce de leite com abacaxi.

Do nada senti meu coração ficar cada vez mais apertado, sinto que aconteceu com alguém muito especial pra mim.

Percebi que fazia tempo que não via a Valentina, resolvi procurar ela no meio da multidão.

Até que vi o Nico ajudando o DJ com o equipamento de música.

— Cadê a Valentina? — perguntei.

— Ela não se sentiu bem e voltou pra casa, ela mandou uma mensagem no grupo das meninas, falando que estava com dor de cabeça e por isso foi mais cedo — respondeu.

— Sinto que aconteceu algo com ela — falei preocupado.

— É paranóia sua, ela está bem — falou.

— Assim espero — falei forçando um sorriso.

Tentei curtir a festa, mas a ainda o meu coração continuava apertado.

Melissa Smith

Em poucos minutos a ambulância chegou, os paramédicos colocaram a Âmbar na manca e seguiram em direção ao hospital rapidamente.

No caminho liguei para o meu pai avisando que Âmbar tomou um tiro pra me salvar.

Ele ficou todo nervoso, ao chegarmos ele já estava lá ao lado da sua esposa e a Luna.

Ambas estavam em crise de choro, meu pai tentava manter a calma.

Luna ficou do meu lado e me abraçou sem dizer nada.

Nunca pensei que iria me sentir tão acolhida com ela.

Eu sou uma total estranha pra elas, mas me fazem sentir como se fosse uma delas.

Âmbar arriscou a vida por mim e a Luna está tentando juntar os meus caquinhos com o seu abraço.

Não entendo muito de medicina, mas pela cara do meu pai e a sua esposa tem algo sério acontecendo com a minha meia irmã.

Me sinto tão culpada de ter fugido, deve ser porque me sinto deixada de lado.

Por ver a forte conexão que ela, Luna e a Emília tinham com o meu pai.

Me fazia sentir uma intrusa nessa mansão, queria ter ido viajar para a casa dos meus avós, por isso tentei vender algumas das minhas jóias naquele bairro.

A mulher do meu pai se aproximou de nós.

Ela estava usando óculos escuros para disfarçar a expressão de choro.

— Luna sabe que ainda é muito novinha, você precisa um exame pra ver se é compatível com ela, porque a sua irmã precisa que doe sangue, aqui no hospital as reservas do tipo sanguíneo dela acabaram — falou.

— Tá bom mãe — concordou.

— Eu também quero fazer esse exame, afinal sou irmã da Âmbar também — falei.

Dupla Identidade "Simbar" (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora