Capítulo 7 - Consequências

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Pov: Su-Hyeok

  Consegui despista a presidente, me sinto um pouco mal por isso mas foi necessário já que as coisas estão acontecendo muito rápido

Ainda sim, acho que não foi legal da minha parte pedir para ela buscar um café e eu sair correndo assim que ela foi

Caralho, eu me sinto horrível.
Enquanto eu subia no elevador parecia até que minha mente estava parada ainda lá em baixo de tão pesada que estava

Finalmente o elevador abriu e dou de cara com o Cheong-San. Infelizmente eu não consegui disfarçar e acabei fazendo uma cara de surpresa muito grande quando eu vi ele, eu me sentia como um marido que foi pego traindo a esposa com uma amante em motel

"Su-Hyeok? Tá tudo bem?"

A voz do Cheong-San quando está calmo é tão bonita que me faz querer arrastar ele pra dentro do quarto e beijar ele meus lábios caírem

"Claro, só estou um pouco tonto porquê tirei sangue e tudo mais"

Consegui pensar em uma boa desculpa mais uma vez

"Certo, então vou indo..."

"Pera, onde você vai?" - Pergunto segurando levemente seu braço

"Fazer os exames, se esqueceu?!"

Puta merda eu realmente esqueci disso, e se ele encontrar a Presidente lá em baixo?

"Su-Hyeok? Você tá estranho? Aconteceu alguma coisa? Ou eu fiz algo de errado?"

Eu fico tão impressionado com a forma dele dizer algo sério e olhar em meus olhos de uma forma direta e sem desviá-lo, os olhos dele sempre parecem brilhar ao falar sério comigo

Fiquei em silêncio por alguns segundos deixando uma certa tensão entre nós dois ou seria isso o que as pessoas chamam de química?

Antes que Cheong-San pudesse dizer algo eu não consegui me controlar e o puxei para um beijo

Como eu não queria parecer que estava obcecado ou o forçando a isso eu o beijei de lábios fechados, se ele abrir sua boca eu irei saber que ele quer me beijar também

E como esperado não demorou nem dois segundos para abrir e ainda por cima colocar a mão em meu rosto

Nosso beijo começou a ficar intenso, Cheong-San me colocou contra a parede ao lado do botão que pede elevador e em momento algum sem descolar nossos lábios um do outro

Sempre que a gente se beija é muito difícil controlar a minha mão que descia das costas dele para um leve aperto em sua bunda que o deixava na ponta dos pés

Aquele momento era inexplicável, estávamos em um corredor cheio de pessoas nos quartos que poderiam abrir as portas a qualquer momento, sem contar o elevador que estava do nosso lado, a adrenalina só deixava nós dois ainda mais excitado

Enquanto nosso beijo durava a porta do elevador se abriu, não percebemos porquê esse elevador não fazia aquele som de campainha quando abria e tudo o que nós ouviamos era o som de nossa respiração ofegante e de nossos beijos

Segundos depois senti um líquido escorrendo em minhas costas, abri meus olhos e me virei para trás rapidamente e era a Presidente, ela havia jogado o copo de café nas minhas costas, a minha sorte é que era café gelado então não me queimou

Ela não disse nada, simplesmente saiu andando pelo corredor, ela parecia muito magoada

Enquanto eu olhava ela indo embora o Cheong-San entrou no elevador também em silêncio e de cabeça baixa, não consegui impedi-lo

Eu nunca estive tão confuso e com peso na consciência assim, eu precisava tomar uma decisão, ir atrás do Cheong-San? Ir atrás da Choi Nam-ra? Ou ficar aqui e chorar?

É, e mais uma vez o universo me mostra que eu sou um fudido azarado.

𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐏𝐥𝐚𝐭𝐨̂𝐧𝐢𝐜𝐨 (𝘈𝘭𝘭 𝘖𝘧 𝘜𝘴 𝘈𝘳𝘦 𝘋𝘦𝘢𝘥)Onde histórias criam vida. Descubra agora