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Deus, eu odiava Maddy.
A conheço desde o ensino médio, quando ela entrou na sala feito uma barata tonta, fazendo todos rirem dela por ser a sala errada. E eu como uma boa aluna, ajudei ela a sair da sala e levei até a sala certa, Maddy me explicou que estava passando as férias em Paris e finalmente estava vindo morar com o pai. No primeiro momento pensei que seu pai fosse um velho rabugento que odeia pessoas.
Eu estava tão enganada.
O cara era um lindo, quer dizer, ainda é. Na época eu tinha apenas dezesseis anos e ele trinta e dois, tentei de todas as formas ignorar por ele ser o pai da minha melhor amiga, mas não deu muito certo.
Idai que ele é pai da minha melhor amiga? Eu quero ele.
Mas ele me odeia. É serio, não sei oque fiz para ele não suportar minha presença e toda vez que falo com ele, sou ignorada. Meu irmão adotivo, Kio, é um grande amigo de Vinnie, assim como meus pais e é por isso que eu deveria manter distância dele. Minha família enlouqueceria se soubesse que quero me envolver com um cara dezesseis anos mais velho que eu.
Não ligava para minha família, nem um pouco, eu estava disposta a ter Vinnie, e ninguém iria me impedir. Talvez se alguém soubesse disso, causaria enormes problemas para ele por eu ter dezoito anos. Idiotice, eu já tinha total noção do que fazia.
[...]
Eu sabia que Maddy estava encontrando com o amigo do seu pai, aquela vadia. Sobrava para mim ficar cobrindo suas escapadinhas, na maioria das vezes eu apenas mentiria que estava com ela, mas dessa vez iria ser diferente.
Eu iria distrair o pai dela. Como? Bom, não está óbvio?
- Bom dia, Avani. - comprimentei a secretária.
Vinnie vai me odiar por está na empresa dele sem avisar? Sim.
- Bom dia, Desty! Maddy não está.
- Na verdade quero ver o tio. - digo.
Avani arqueia a sobrancelha.
- Ah, tudo bem. - disse sem enrolação.
Dei as costas para ela sorrindo. Meu vestido estava curto demais, mas era bom nessa ocasião, eu usava uma sandália de salto alto, ele era visivelmente mais alto que eu e o salto ajudaria isso.
Abri a porta com um falso sorriso inocente e ele arregalou os olhos. Seus olhos varreram meu corpo, parando no meu decote e parando no meu rosto.
- Que merda você está fazendo aqui? - rosnou.
-Eu disse que queria falar com você na sexta, duh. - revirei oa olhos, afastando as pastas da sua mesa e me sentando nela.
- É para isso que existe cadeira. - ele disee seco.
- Que pena! Porque eu quero sentar em outra coisa. - lancei um olhar malicioso.
- Diga, logo o que quer. - respondeu sem paciência.
- Então, tio... - minha frase morreu no ar quando sua mão agarrou meu pulso com força, me fazendo o encarar rapidamente.
- Escuta aqui garota, se você me chamar tio mais uma vez, vou fazer você se arrepender de ter nascido. - gritou.
-Vai fazer o quê? Me dar algumas palmadas? Ou talvez me colocar de castigo? - dei uma pausa, encarando seus olhos, me inclinei ficando na altura do seu ouvido. - vai querer que eu me ajoelhe? - seu maxilar travou.
- Pare com isso, você tem idade para ser minha filha. - rolou os olhos.
- Filha não, talvez uma irmã mais nova. - zombei.
Eu sabia que estava mexendo com fogo,mas dessa vez teria prazer em me queimar.
- Saia da minha sala imediatamente. - pediu com a voz grave, talvez ele pensou que eu ficaria com medo.
Revirei os olhos me levantando, e quando ele pensou que sairia da mesa, deslizei meu corpo da mesa, inclinando-me até ficar na mesma altura que a sua, passei minha perna em volta do seu corpo e me posicionei em seu colo, seu pau duro e grosso pressionou meu bumbum.
- Quer que eu saia? - falei baixo, apenas para ele ouvir.
Ele permaneceu em silêncio. Coloquei a mão sobre a sua e trouxe colocando-a dentro do meu vestido. Seu corpo enrijeceu, mas ele não recuou o toque, as pontas dos seus dedos apertaram meu mamilos com força, foi doloroso e excitante, me fez querer mais.
- Destiny, não. - seu olhos castanho claro, agora estavam mais escuros e eu podia ver o prazer através deles.
Sua voz estava calma dessa vez, ignorei seu pedido e voltei minha atenção para seu corpo, meus lábios contornaram seu maxilar, descendo para o pescoço e meus dentes capturaram o local, mordendo e chupando a pele exposta.
-Ah, Destiny...
Ele gemeu, o gemido rouco que eu ouvi diversas vezes enquanto criava fantasias. Umas de suas mãos apertou meus seios, a outra mão agarrou meu cabelo com força e puxou para trás, dando livre acesso ao meu pescoço, minha pele arrepiou e sua língua chupou deliciosamente aquele local, eu estava cheia de desejo e então a porta abriu...
A.merda.da.porta.foi.aberta.
Eu saltei do seu colo e vi o rosto de Avani perder a cor literalmente, seu olhar foi alterando entre nós dois. Tadinha.
- Me desculpe, Sr Hacker e srta Parker, já estou de saída.
- Avani, não é nada disso que você está pensando. - ele falou, claramente nervoso.
-Tudo bem. Vocês estão... juntos? - franziu o cenho confusa.
- É um segredo. - sussurrei para ela, agarrando a mão de Vinnie, impedindo ele de falar.
Avani assentiu atordoada e saiu as pressas. Aaron me encarou com raiva, pensei que ele fosse me empurrar para fora ou gritar comigo, mas tudo que ele fez foi sair da sala e me deixar plantada ali.
Mas tarde daquele dia, comecei a me arrepender por aquilo, tudo bem que eu não era nenhuma santa ou algo do tipo, nunca fui, mas aquilo foi estranho. Não posso correr o risco de perder minha melhor amiga por causa disso.
Por tanto, ela vai ter que aceitar que vou ser sua nova madrasta.
