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Harry nunca lutou por tanto tempo para encontrar uma musa. Fosse um novo girassol ofegante, uma bela paisagem, algo inventado em sua cabeça... simplesmente lhe ocorreria. Mas apesar do Professor Vitale dar duas semanas para a classe entregar uma pintura do que eles quisessem, Harry estava preso. Ele não sabia o que fazer. Ele passou os primeiros dias depois da aula perambulando pela cidade para encontrar alguma inspiração, ele olhou as fotos em seu telefone... mas sem sorte. Harry decidiu que tiraria o resto do dia de folga e relaxaria, convidaria (S/N) e aproveitaria a presença um do outro. Ele descobriu que tê-la por perto sempre lhe trazia paz e o ajudava a pensar melhor. Talvez ela pudesse até lhe dar ideias para que ele pudesse finalmente fazer algo para sua pintura. Depois de algumas mensagens de texto e (S/N) concordando em ir até lá, Harry correu ao redor do quarto para pegar qualquer bagunça - embora Harry nunca fosse de deixar bagunça, mas ele é meticuloso desse jeito - ele arrumou a cama e trouxe fora algumas águas do frigobar em seu quarto, e esperou pacientemente por (S/N). Harry descobriu que quanto mais ele andava com ela, menos nervoso ele ficaria para a próxima vez, no entanto, ela sempre acelerava seu coração e deixava suas mãos um pouco suadas. Algumas batidas naquele padrão familiar foram ouvidas em todo o quarto de Harry, que o fez correr em direção à porta, tropeçando em seus próprios pés com uma pequena maldição saindo de seus lábios antes de finalmente pousar na porta. "Oi - uh, entre. Entre." Harry ofereceu a ela um sorriso tímido enquanto se afastava para dar-lhe entrada em sua pequena bolha segura, não surpreso ao encontrar aquele sorriso familiar e reconfortante em seu rosto. Mesmo que (S/N) tivesse ido algumas vezes, ela mesma estava nervosa, embora tivesse feito um trabalho muito melhor em esconder isso do que Harry. Ela entrou, colocando sua pequena bolsa na mesinha perto da porta antes de ficar na frente de Harry e embalar suas bochechas avermelhadas em sua mão. "Sou apenas eu, H. Sou eu. Você e eu. Amo o quão fofo você fica quando está nervoso, mas não precisa ficar." Harry suspirou quando seus ombros caíram e um pequeno beicinho se formou em seus lábios. Nas últimas semanas desde o encontro deles e apesar de Harry estar sempre uma pilha de nervos, ele tem estado mais vulnerável perto de (S/N) e tem dito o que está em sua mente. Tornou sua dinâmica tão bonita, doce e suave. "Eu sei... eu sei... Só o que você faz comigo. Não posso evitar." Harry confessou antes de se inclinar timidamente para pressionar um beijo na testa dela, ganhando uma risadinha da doce garota diante dele. "Você é perfeito, Harry." Como sempre, ele não sabia como receber um elogio. Sua resposta foi uma pequena zombaria e um leve aceno de cabeça, em seguida, agarrando o pulso dela para levá-la até sua cama, ambos sentados um na frente do outro e cruzando as pernas. Era normal para eles antes que eles acabassem relaxados e enrolados em um abraço enquanto falavam sobre qualquer coisa e tudo. "Você finalmente encontrou algo para pintar?" (S/N) perguntou enquanto pegava sua mão para pegar a de Harry de seu colo, brincando com seus dedos longos e massageando um pouco suas palmas - era tão bom, e era tão relaxante. "Não. Não consigo encontrar nenhuma inspiração. Acha que pode me dar algumas ideias? - Harry e (S/N) conversaram por cerca de três horas e a conversa rapidamente se afastou de sua falta de inspiração. Harry começou a perguntar (S/N) sobre o dia dela, eles aprenderam mais sobre suas famílias e suas vidas muito diferentes em casa. Qualquer coisa além do que Harry precisava estar focado. Em algum lugar ao longo da conversa, Harry e (S/N) tinham fugido para o topo da cama e caído para trás, deitados de lado e de frente um para o outro enquanto o dedo de Harry traçava para cima e para baixo seu braço e cintura lentamente - e bem então e aí atingiu Harry. Um pequeno suspiro saiu de seus lábios, sentando-se rapidamente e levantando um dedo para (S/N): "Não se mova, amor." (S/N) riu baixinho e acenou para ele, seus olhos seguindo seus movimentos rápidos pela sala enquanto ela notava o que Harry estava pegando do armário: uma tela, pincéis, tintas e uma paleta limpa. "Atormentar?" Ela chamou com uma voz suave, observando mover a mesinha ao lado da porta para ser colocada na frente da cadeira perto da cama e espalhar os materiais sobre ela. Harry olhou para ela com as bochechas vermelhas e um tom nervoso em sua voz baixa de oitava penetrando, "Você. É você. Minha musa. Apenas não se mova. Você está tão deslumbrante." A voz de Harry vacilou em algum lugar ao longo de sua frase enquanto cuspia em um sussurro, os dedos já enrolados em uma escova. (S/N) tinha uma mão enfiada debaixo do travesseiro, a outra descansava sobre o quadril. Sua cabeça tão delicadamente colocada no travesseiro com o cabelo esparramado ao redor do rosto. Os olhos de Harry se fixaram na comissura de seus lábios em um sorriso suave, as maçãs do rosto proeminentes pela colocação dos músculos de seu sorriso rachado e Harry jurou que parecia que o amor estava explodindo seu coração. Harry olhou de volta para a tela com um suspiro suave, pincelando a tela em pequenos movimentos apertados para uma pintura mais precisa do afrodisíaco diante dele. Ele estava quase incrédulo com o quão quieta e quieta (S/N) estava antes de olhar para trás e encontrá-la dormindo. Harry riu baixinho para si mesmo e continuou suas ministrações em sua nova arte para entregar ao professor - o que melhor do que alguém tão bonito e perfeitamente imperfeito quanto (S/N)? Parecia que tinha passado horas quando Harry terminou. Ele olhou para a hora e percebeu que levou quatro horas e partiu seu coração que sua pobre (S/N) estivesse aqui por tanto tempo sem comer e provavelmente mais do que ela planejava passar com ele. Harry colocou a lona molhada de lado antes de se aproximar (S/N) e bater suavemente no ombro dela, então afastando alguns fios de cabelo do rosto dela. "(S/N)? Amar?" Ela abriu os olhos suavemente, semicerrando os olhos e virando-se para Harry antes de arregalar os olhos e se sentar. "Oh! Deus, eu sinto muito, H! Eu nem percebi que tinha adormecido. Provavelmente arruinou sua pintura, não foi? Harry imediatamente balançou a cabeça e se ajoelhou ao lado da cama para ficar no nível do rosto dela, "Não, eu prometo que você não fez. Está perfeito. Não queria incomodá-lo, mas provavelmente você está com fome e não sei se planejava ficar aqui tanto tempo. (S/N) fez beicinho antes de sorrir e se virar para envolver os braços em volta do pescoço de Harry, fazendo-o sentar na cama perto das pernas dela. "Você é muito atencioso e gentil. Mas Harry, eu passaria o dia e a noite com você se você me deixasse. Nem é preciso dizer que Harry sentiu seu coração disparar a mil milhas por segundo. Seus rostos estavam próximos, e Harry não queria nada além de ceder e finalmente beijá-la. Mas era quase como se (S/N) tivesse se infiltrado em sua mente e ouvido completamente cada palavra sendo dita, inclinando-se e pressionando seus lábios. Harry soltou um suspiro de alívio, ficando parado por alguns segundos. Aquele poder de coragem que ele estava morrendo de vontade de encher suas veias finalmente o atingiu, suas mãos envolvendo sua cintura para puxá-la para mais perto dele enquanto seus lábios se moviam em algo parecido com sincronia. Finalmente. Ele sentiu os lábios dela depois de tanta contemplação do vai e vem. Harry imediatamente se sentiu intoxicado pelo gosto da boca dela, querendo que nada os separasse de um momento tão feliz. Ele se afastou, suavemente ofegante e rindo nervosamente para si mesmo. "Você quer - você quer passar a noite comigo? Se você quiser... não precisa. (S/N) começou a rir antes de passar as mãos pelos ombros dele, braços, parando em seu pulso. "Ah, feche. Claro que eu quero."
