No longínquo galho de árvore verde estava à espera. Talvez por comida - era sempre por ela. Tinha gotejo de água, um reservatório que funcionava com gravidade.
Sabia que tinha voltado. Oh! Pássaro Amarelo, da cauda preta e de cantoria avassaladora. Quando o vento uivava, estava presente, quando as nuvens escureciam, seu receio era tamanho, que deixava a pequena moradia que o fizesse.
Tudo bem.
Nós éramos íntimos em tempos de calmaria. De bom humor, suas penas brilhantes eram massageadas por meus dedos delicados. Era agraciado por seu canto fino e melódico. O dia estava lindo, o sol reluzia por seu corpo.
Esticando as asas, foi-se ao relento, quando a chuva se aproximava. O galho era tomado por melancolia e solidão, talvez ali não fosse seu lugar preferido. Ou apenas um descaso de encontro.