Autodestruição

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Suaves palavras saem dos lábios ressecados
clama por gotas de água
Para saciar a sede da alma
Que de tão aflita
Perdeu-se.
A brisa quente de verão
Bate o rosto pálido
Que arrasta-se pelos meios
Nessa vasta e solitária caminhada.
Por vezes chorei,
e algumas sorri,
e continuei quando a cruz já não suportava
e clamei...
E como um sonho breve
A vida me colocou no penhasco
E a decisão obscura me envolveu
Me tornei mais do mundo
Do que de mim mesma
E a luz afogou-se
E o ar, acabou-se.
Cada parcela de mim
Vive no controle
De acreditar que posso dominar o destino,
Mero engano humano
Somos pó, simplesmente.

Alves, Larissa.

Um dia CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora