09. festa

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Assim como existem gostos que minha língua não sentiu, existem sensações que minha alma não passou.

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- Eu odeio você. 

Sinto que esta vai ser uma frase bastante costumeira em meu cotidiano pelos próximos dois meses, quando se trata de Jeon Jungkook em minha desinquieta vida. 

Um sorriso arrogante acende em seus lábios finos, segurando minha cintura enquanto me coloca no chão novamente. Foi uma experiência horrenda se alguém estiver interessado, senti-me como se fosse a qualquer momento arremessada daquela moto por esse lunático. Jungkook não tem senso de direção, esse cara não tem senso de absolutamente nada! 

Como alguém vende uma moto para ele? Essa coisa grande e preta, que chama tamanha atenção deveria ser proibida. Não poderia negar que a BMW S1000 era realmente estonteante, no entanto, não combinava com alguém como eu. Talvez com ele, certo, talvez isso seja exatamente o que Jungkook sentiu que precisava na sua vida. Uma coisa tão monstruosa quanto ele. 

- Você reclama demais chocolate amargo. - embora eu tentasse me afastar o máximo possível, Jungkook nunca permitia ao colocar o braço pesado por cima do meu ombro. Como se eu fosse algo que ele precisava se apoiar. - Deveria usar sua boca para outra coisa. 

Caminhando sobre o gramado verde completamente cheio de copos vermelhos, eu paro abruptamente sendo arrastada pelo seu braço. Encarando o rosto ridiculamente descarado, que faz todo meu interior esquentar de raiva, sobretudo minhas bochechas que neste momento ardiam de tão avermelhadas. 

- Você é um idiota nojento! 

- Isso, continue assim que seus insultos vão melhorar. 

Ignorando toda minha fúria, ele continua caminhando para dentro da casa que exibe todos seus atributos sendo massacrados por adolescentes bêbados e drogados. O lugar era mil vezes maior do que as palavras que foram escritas no jornal de Jisoo e Hoseok, uma enorme mansão de dois andares com uma garagem ao lado e um jardim enorme com flores bem zeladas. 

Estávamos no meio do nada, às luzes piscavam junto a batida alta da música do lado de dentro. De repente senti uma onda de nervosismo infiltrar por meu peito, ele se apertou e o mesmo processo foi feito na camisa de Jungkook. Não conseguia evitar, meu braço passou por sua cintura apertando com força e penhor. Se ele tivesse percebido isso, eu nunca vou saber, porque apenas continuou seguindo em frente e mantendo o rosto conspícuo. 

- Preciso encontrar uma amiga, eu disse a ela que nos encontramos aqui. - aviso ele, inclinando para sussurrar no seu ouvido por conta do barulho alto. - Jungkook!

- Deixe ela se divertir, você não acha que uma pessoa precisa curtir um pouco sozinha? 

O instinto de abaixar o pescoço quando ele faz a mesma coisa que fiz, é tentador. Jungkook abaixa-se levemente contra minha pele sensível, a voz rouca sobrevoando nos meus tímpanos causa um tipo diferente de quentura. Ele faz isso de forma lasciva e provocadora, intencional. 

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