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Eu encontrei um Mahito de barbinha, olha que fofura KKKKKKKK. Isso me inspirou a finalmente entregar esse final alternativo, boa leitura.
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"Para os seres humanos que transcenderam o tempo com tenacidade, e para os laços que aparecem entre dois seres para ligá-los, marcando uma promessa do passado e do presente até a borda que os leva a um futuro..."
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Passaram-se anos desde que Mahito simplesmente desapareceu em seus braços, mas a cena melancólica ainda perdurava em sua mente não importava a circunstância, era como se fosse mentira, era inacreditável a forma medíocre que a maldição se foi. No entanto, você havia coisas mais importantes para se preocupar.
Junto de seu pai, um estabelecimento foi aberto, e devido ao sucesso no festival a clientela foi certeira. Em poucos meses sua cafeteria tornou-se um espaço de referência para todas as outras confeitarias do Japão. Apesar de não ter as técnicas japonesas, sua culinária francesa conquistou os mais altos membros da elite de Tokyo. Por ser um país muito tradicional, o mínimo da cozinha exterior encantou a todos.
Pouco a pouco, sua carreira no mundo da culinária gourmet foi deslanchando. Você sempre foi trabalhadora, isso é um fato inegável, e nem mesmo agora que possui funcionários deixa suas obrigações de lado.
Era só mais um fim de tarde da primavera, estação cuja traz encontros e despedidas. Mas sua obstinação não era a única razão de estar na cafeteria, naquele dia em questão, a morte de Mahito completava quatro anos, e estar na casa onde o viu desmanchar sob suas mãos seria demasiadamente doloroso. Suas lágrimas rolavam lentamente enquanto seu choro era abafado pelas mãos delicadas, e o sentimento de corrosão em seu interior aumentava gradativamente junto ao por do sol. Havia dias que seu emocional estava fragilizado.
—-Eu sinto tanto a sua falta...—-Murmurou para si mesma abafando o próprio choro.
Quando a lua passou a iluminar as ruas um arrepio congelante percorreu seu corpo, e logo após se sentiu como se houvessem borboletas em seu estômago. Foi uma sensação semelhante a de quando se encontraram pela primeira vez. Você sorriu nostálgica e limpou os resquícios salgados de seus olhos. Já eram sete horas, e você não podia se atrasar pros últimos dias do último semestre da faculdade de gastronomia que tanto sonhou.
Um táxi foi chamado e a levou até a universidade, após algumas aulas práticas relacionadas a massas você pôde ir embora feliz com seu êxito.
"Talvez mini-pizzas doces possam ser incluídas em um cardápio a parte, né?"
Concluiu mentalmente enquanto voltava pra casa. As luzes dos postes estavam falhando, ironicamente na parte mais escura de seu trajeto, quase como num filme de horror muito clichê. Após caminhar por alguns instantes você viu um vulto adentrar um dos becos do lado esquerdo, e novamente, aquele arrepio nostálgico te consumiu. A nostalgia te tomou por completo, e sem pensar te fez ir atrás do tal "vulto". Somente a breve lembrança dos olhos de Mahito a fez perder o rumo, no entanto, nada havia naquele lugar escuro e assustador.
