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O Club onde vim com minha melhor amiga hoje está lotado de mulheres, a música sensual e gritos preenche o lugar, as luzes são fracas das cores azul, vermelho e roxo. Tem três homens no palco, os corpos com músculos definidos e todos sexy, mas um em particular chama minha atenção, o do meio, tá com uma calça jeans justa e um chapéu de cowboy. Sigo cada movimento dele, e sinto um arrepio quando olha pra mim dando um sorriso.
Sabina que está do meu lado grita quando o outro tira a calça a girando no ar e jogando na plateia levando as mulheres a loucura, ele é loiro está agora só de gravata borboleta e cueca, Sabina fingi que vai desmaiar e dou risada a segurando.
— Que tentação meu Deus – diz se abanando com a própria mão.
— Se controle Bina – brinco a empurrando de leve.
Ela ri e se enfia entre as mulheres do club, ando devagar até o bar e peço uma vodca pura, viro de uma vez e balanço a cabeça sentindo a bebida descer pela minha garganta, o barman ri e vai até o outro lado do bar atender outras pessoas, os gritos ficam mais altos e a música muda, viro pro palco a tempo de ver o stripper com chapéu descer do palco vindo até o bar, os olhos fixos em mim expressando luxuria.
— Boa noite senhorita – diz sorrindo todo cafajeste.
— Boa noite cowboy – falo me inclinando no balcão chamando o barman.
Ele acena para eu aguardar e suspiro, o homem ao meu lado pula o balção , me assustando com a sia ação repentina e ele fica na minha frente do outro lado do balcão.
— O que deseja princesa? – pergunta e sorrio.
— Você é barman também? – pergunto e ele ri.
— Não, mas por você posso ser qualquer coisa – responde e dou risada.
— Tentando me seduzir cowboy? – brinco e ele ri.
— Talvez, tá funcionando? – pergunta cruzando os braços e meus olhos vão pros seus braços musculosos.
As veias e as tatuagens chamam minha atenção, mordo o lábio perante a tentação a minha frente.
— Me surpreenda com a melhor bebida que você sabe fazer – falo e ele sorri se virando pras prateleiras de bebidas.
O observo fazer a bebida,mas me distraio com a tatuagem na sua costas, quando termina de fazer coloca o copo na minha frente, a bebida é tipo degrade que vai subindo do laranja pro rosa, pego o copo e experimento o liquido, que tem um gosto azedo e doce ao mesmo tempo.
— É bom, realmente surpreendente – falo e ele passa a linguá entre os lábios carnudos e rosados.
— Eu sei, sou bom no que faço – diz e ergo uma sobrancelha rindo da cara de pau dele.
— Nada convencido – ironizo e ele sorri.
— Que tal irmos dançar? – pergunta pulando o balcão novamente e termino de beber.
