1. Mensagem

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FAZEM 64 HORAS QUE O GON NEM ME MANDA MENSAGEM DE "Bom dia" !

--- Se continuar assim, da próxima vez que eu ver a cara dele eu vou dar um murro tão grande que não vai nem se igualar ao soco que ele deu na Pitou --- Diz, Killua, estava furioso com as ações de Gon, nunca ficou tanto tempo assim sem dizer onde estava seu paradeiro

Killua Zoldyck, esse era o nome do Rapaz de 17 anos, morando atualmente com seu amigo Gon Frecss, que estava internado a alguns meses.

--- Pior que eu nem poder visitar ele eu posso pq eu não sei andar nessas ruas do Karai dessa cidade, e o pior de tudo, é que sou "menor de idade" ainda, então não posso entrar sozinho --- bufou após sentir esse desconforto mental --- Kurapika ainda está em York Shin, Leorio a essa altura deve estar estudando, e nem que me paguem irei pedir pra minha mãe. Não posso levar a Nanika pq ela tbm é de menor ... Não vou arriscar meu pai.

O albino levanta rapidamente, se lembrando de uma hipótese que lhe veio a mente. Saio em um disparo, em direção ao seu quarto, com a velocidade que estava, nem percebeu que acabou revirando seu quarto em bagunça; no momento, se importou minimamente, pois achou o quê lhe interessava:

--- Vou mandar uma carta para o hospital! --- Diz ele, logo se sentando na cama --- Parece meio antiquado e até sem noção, mas ele não me responde, fazer o que fazer não é mesmo.

Não disse mas uma única , pegou a primeira caneta que lhe viu a frente e foi diretamente a sala de estar novamente, por mais que não sabia o que escrever na carta, estava ansioso; estava muito tempo sem falar com o moreno e isso lhe causava um incomodo imensamente. Apoiava as folhas de cor amarelada na mesa pequena, abriu a caneta e nenhuma idéia a mente lhe veio. Fazia movimentos leves na perna, estava ansioso. O mesmo sabia que não havia nada a se preocupar, fazia anos que eram amigos e a intimidade foi causada com o tempo, mesmo que já crescidos e entendendo certos assuntos sobre sexualidade e coisas do gênero, não se importavam com a situação, pelo menos o de olhos castanhos não. Killua sentia uma certa "atração" por Gon, e isso não era recente, começou na infância, especialmente quando lutou contra as formigas Chimeras, após a luta, o grave ferimento do moreno fez o grisalho amolecer o coração, o quê fez voltar a sua residência a ponto de salvar sua irmã que estava sendo aprisionado durante anos.

Gon não sabe da tal paixão, pois o assassino não sabe ao certo sua sexualidade, por momento pensou que o mesmo teria cara de não se importar com gênero ou aparência, mas após souber que saia com mulheres mais velhas, não tinha tanta certeza assim. O olhar do grisalho foi mudando aos poucos, pensou ele no começo que seria uma paixão passageira, mas não mudou de forma alguma sua paixão. Depois de vários pensamentos durante cada noite de sua pré adolescência, não assumiu seus sentimentos e guardou tudo para si mesmo, dia após dias, até os dias atuais.

Killua queria ser formal de certa forma em sua carta, tinha medo de dizer coisas erradas e confundir a cabeça do castanho, estava em um hospital a um tempo já e não havia alguma notícia de quer dos olhos azulados, nem se quer lembraria de sua existência se não tivesse nenhum sinal de vida que o outro não demostrar se seu rosto no hospital.
Estava com algumas ideias em mente, queria escrever sobre o quanto sentia por não falar com o moreno durante todo esse tempo e o motivo de estar novamente naquele local era culpa dele, por um motivo bobo que somente de lembrar o fazia sentir mal, mas novamente regredido seus sentimentos ignorou seus sentimentos e pensou sobre deixar o pescador feliz, fazendo de sentir confortável ou pelo menos em um clima agradável, pois não teve notícias e nem teve presença de um pai durante a internação, somente sua tia Mito, que é considerável como mãe, e sua avó estão presentes no hotel dos ferimentos.

Cartas para: GonOnde histórias criam vida. Descubra agora