A cama era fria como o vento do inverno, apenas o pequeno lençol que estava coberto amenizava a situação ...
Acordava de um longo sono, seus membros estavam doendo bastante, mas não se comparavam a dor que sentia em sua cabeça. Assim começou o primeiro dia da internação de Gon Frecss, um menino que atualmente morava na Ilha da Baleia, teve um acidente incluindo uma queda e estava internado em um hospital próximo.
Uma enfermeira que passava no corredor do local frio, ficou em estado de choque quando viu o paciente sair de sua cama, com a intenção de sair de sua hospitalidade:
-- Licença, senhor Frecss -- a enfermeira de cabelos ruivos, entrava com agilidade dentro da sala parando o paciente, o segurando em seu pulso com precisão, mas não tanta para que não o machucasse --- Você não pode ir embora ainda, irei informar o médico que você acordou para fazer um exame geral em você, até lá, fique em seu quarto.
A moça saia com pressa, mas antes, se despediu com rapidez, saindo do quarto, o moreno largou sua bolsa que sempre carregava em um banco que estava próximo a cama, com isso, sentando na mesma quê não era macia como esperava, mas era o suficiente para fazer alguém com cansaço cair em sono profundo, sua cabeça não parava de girar, estava com perguntas como "onde estou?" E "porquê estou aqui?".
Sua última memória era clara, estava arrumando a bolsa para sair me busca de seu pai, discutindo com sua tia, que era considerada como mãe, Mito não queria que ela fosse nesta perigosa busca, além de sair em volta do imenso planeta azul, também estaria sozinho. Mas estava muito confuso, sua estatura era de um homem já com seus 18 anos, era como se estivesse dormindo por tanto tempo, que envelheceu, estaria dormindo por 7 anos? Seu corpo parecia em forma e bem articulável, tinha se movimentado recentemente, não tanto quanto uma hora ou duas, mas estava dormindo a apenas alguns dias ou talvez apenas dois.
Outra enfermeira, diferente da anterior, era de cabelos azuis, entrava na sala, ainda em pé, entregou uma cartela para o paciente, o mesmo agradece e toma um comprimido.
--- É apenas um dipirona, não tenha medo --- Ela dá um sorriso meigo, diferente de alguns profissionais que fingiam ter algum afeto por seus pacientes, não era um sentimento forçado que ela transmitia em sua aura e tom de voz.
--- Gostei de seus cabelos --- O moreno diz, enquanto tebta arrumar os lençóis da cama --- Me lembra o azul do mar e do céu.
--- Obrigado sr.Freccs -- A mesma diz enquanto arruma algumas mechas que estavam em seu rosto, sabia que alguns pacientes eram admirados em sua personalidade, mas raramente percebem as cores vibrantes de seus cabelos, talvez seja pois sempre está com uma touca que mostra pouco. O hospital não permite que enfermeiros usem acessórios como brincos, pulseiras e colares, já que dependendo do local, podem afetar o estado do paciente, mas as cores de seus pelos capilares eram fortes e vibrantes, por isso, os médicos tomaram a medidas para utilizar uma touca (também de cor branca) pois poderia afetar a visão de certos pacientes -- Poucas pessoas notam, estou sempre de touca.
-- Sente encômodo ao mostrar? Se for por esse motivo, me desculpe.
--- Não, tudo bem, eu gosto das cores do azul e quiz pintar ele dessa cor, mas na verdade tenho cabelos castanhos.
-- Ficaria linda das duas formas -- Umidade era uma coisa que nunca faltava dentro do corpo de Gon, mesmo de mal humor sempre era humilde com seus sentimentos, não gostava de guardar segredos, e mesmo se gostasse, não suportaria guardar por tanto tempo. O mesmo sorri após o elogios, levantando rapidamente da cama. Ficando de frente com a enfermeira. --- Pelo menos eu acho isso.
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Cartas para: Gon
FanficUm acidente envolvendo um garoto de 17 anos, aconteceu em 16/02/2018. A queda não foi fatal, mas perdeu todos as suas memórias desde os 12 anos de idade, assim, se esquecendo dos seus melhores companheiros. Killua manda mensagens todos os dias para...