PARTE 2

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No instante em que Luffy, voltou para dentro da festa, ainda inerte pelo o que aconteceu minutos atrás, mal deu atenção para as pessoas o chamando, passou por todos com um olhar perdido, o que estranhou Sanji, que estava ajoelhado flertando com alguma garota, mas não deu tanta importância, provavelmente havia comido algo estragado, e quando voltou seus olhos para a mellorine, ela nem mesmo estava mais lá. Ele suspirou desanimado, desânimo este que durou pouco, indo dar atenção para uma nova moça bonita que passava.

Passou sábado, domingo e finalmente a segunda chegou. Luffy levantou sem precisar ser acordado pelo irmão. Saiu rápido e foi para a casa ao lado, casa esta a de Zoro. O amigo ainda dormia, então Luffy o acordou e o apressou, durante o caminho, Zoro que ainda tinha uma expressão sonolenta, estranhou bastante a animação do amigo em ir para a faculdade.

– Ei Luffy, o que aconteceu, hein? Tá todo estranho.

– Estranho? Como assim Zoro? – Indagou o menor com um sorriso enorme e os olhos arregalados.

– Ué... Todo animado, sabe que a gente tá indo pra faculdade né?

– Claro.

– Estudar, né?

– Aham!

– Viu! Você não fica animado por estudar.

– Na verdade... – Luffy corou levemente e abaixou a aba do chapéu, tapando seu rosto parcialmente, como se estivesse envergonhado. Luffy nem sempre levava o chapéu, mas naquele dia ele o mantinha consigo – Tô mais animado pra encontrar meu namorado.

Se Zoro estava calmo, aquele foi o ponto que surtou, arregalou os olhos e parou, agarrando os ombros do amigo, que sorria confuso pela atitude repentina do esverdeado.

– N-Namorado?

– É.

– Não fala só "é", explica isso direito ó idiota!

– Lembra do Torao? – Zoro assentiu, semi-cerrando os olhos – Eu tô namorando o Torao.

– Certo... alguma coisa tá estranha – Eles voltaram andar caminho à faculdade – Me conta tudo do começo, porque até onde eu sei, vocês meio que não se gostavam.

– Na festa no sábado, a gente conversou e ele acabou me beijando e depois fugiu, mas ele beijou.

– C-Caralho?! Do nada? E como assim namorando, ele te pediu em namoro de uma vez, assim?

– Hm... não.

– Então como chegou a conclusão de estarem namorando Luffy, claro que não estão – Ele bateu a mão na testa e então encarou a face desanimada do amigo ao saber disso – Mas relaxa, se ele te beijou e saiu correndo, ele 'tá apaixonado ou... a fim de você.

Luffy voltou a sorrir, se era assim, conversaria com Law ainda hoje e pediria ele em namoro.

– No fim ele é sua alma gêmea mesmo – Luffy torceu o nariz, ainda não gostava daquele termo e apertou o passo, tentando fugir da provocação do amigo, que ria e tentava o acompanhar.



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No sábado, Trafalgar chegou um tanto suado e ofegante em casa, o pai perguntou o motivo de ele ter corrido um trajeto de trinta minutos até em casa, mas ele não disse nada. Ao invés disso, tomou um banho e se trancou no quarto. Quando o domingo chegou, Rosinante bateu em sua porta, com um prato de comida nas mãos, já que estava no horário de almoço e Law nem mesmo tomou café da manhã.

– Eu trouxe comida, abre aqui filho!

– Não quero! – Ele gritou abafado pela porta ainda fechada.

O Maldito Fio VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora