Matheus Siqueira é o melhor da sua área. Um homem que jurou nunca mais ver outra criança morrer por falta de ajuda. Porém, seu coração estar fechado para o amor, mas tudo muito quando ele faz plantão em um hospital beneficente, até entrar em sua sal...
Levo minha filha para casa pensando naquele selinho, pensou nos seus lábios como são gostosos,ele é inatingível,um médico,um cara que tem uma vida melhor e nunca iria olhar para uma favelada como eu,ainda com uma filha, nenhum homem me olharia duas vezes.
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Vou para casa da minha amiga Marcela para ela ficar com minha enquanto vou trabalhar na casa do Matheus,me encaminho para o ponto de ônibus começar o meu dia de trabalho.Fui chegando já separando os ingredientes pra o almoço,e ouço alguém tocar a campainha,vou atender enquanto vejo o vizinho. -Bom dia-cumprimento já não gostando do jeito dele. -Bom dia,Matheus está?-pergunta
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-Nao está-respondendo. -E aí neguinha,você bem gostosa hein.-diz no tom preconceituoso. -Neguinha é aquela que te pariu,e segundo meu nome é Kátia,me respeita seu preconceituoso.-falo desaforada. -Bem esquentada hein.-fala me dando as costas.
Imagina um playboy me chamando de neguinha,vou passar para o Matheus o que aconteceu e vou abrir um processo por injúria racial,não tô aqui para aguentar esses desaforos de riquinho metido a besta. Volto para cozinha, começo a fazer a refeição para deixar guardado.Quando termino vou ver se precisa dá uma arrumada na casa. Vou no quarto do Matheus e quando entro vejo que é um quarto de um homem solteiro,um pouco bagunçado,mais deixei um mais arrumado,mas do jeito que ele ache seus objetos. Arrumo a sala também e quando observo que tudo está no lugar, volto para o ponto de ônibus para voltar para casa e conversar com a Marcela e sei que ela vai me apoiar neste assunto.
Não tem cabimento,ainda tem gente preconceituosa que usa a cor da pele para ofender,pois ele vai receber o que tá pedindo.
