O Irmão Do Conde

            "As vezes as palavras fogem,
Uma jogada dos nosso pensamentos.
Escondendo, sussurrando,
Dizendo baixinho:
_ Vai lá, pequena criança!
Este mundo inteiro é seu."

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*Autora*

   O rapaz sempre suspirava ao admirar o vizinho, um jovem rei que passava horas lendo em seu jardim particular. Ele era tão bonito! Se ao menos olhasse para cima e o notasse ali, espiando-o pela fresta da sua única janela, fechada por tábuas...
    Apaixonado, sonhava com o dia em que poderia conversar com o rapaz. Quem sabe ele também se apaixonasse por ele...
      E assim, de sonho em sonho, o rapaz não esquecia seu amado. Um amor impossível, diga-se de passagem, pois seu irmão, o conde, trancara-o no quarto desde muito novinho, logo após a morte de seus pais, e espalhara a notícia que ele também falecera. Tudo para herdar sozinho a herança da família.
      Com a prisão, vieram as proibições: o irmão jamais voltaria a ter contato com outros seres vivos. E isso incluía os criados que lhe passavam água, alimentos e roupas limpas por debaixo da porta; era também por ali que recolhiam as roupas a serem lavadas, a louça suja e o pó que o próprio rapaz espanava do aposento. Nenhum dos criados tinha permissão de lhe dirigir a palavra.
       Talvez por ser um prisioneiro o rapaz amasse tanto o rei. Era a única pessoa que conseguia ver, mesmo que de longe, em sua solidão.
        Curiosamente, o palácio do rei e o palácio do conde dividiam uma única parede numa mesma lateral das construções. Por sorte, a tal parede ficava no quarto do rapaz.
Quando percebeu isso, o rapaz soube como resolver a questão a seu modo.
     Daria um jeito de viver aquele amor impossível

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Oiii bom, espero que gostem, essa história será contada em partes pequenas, ela foi baseado num livro que amei ler, se quiserem república a história fiquem a vontade, só dêem os créditos pela obra, então é isso, espero que gostem e até mais ver