Capítulo 22

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Pessoal criei uma playlist no spotify para os próximos capítulos <3

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“diferença entre passado, presente e futuro é apenas uma persistente ilusão”
                                      —Albert Einstein.

 William voltou para sua casa depois de se recuperar, passou direto por todos e foi para seu quarto, todas tintas que ele passava até chegar na cama ele chutou para longe. Deitado com a cabeça tampada, sua mente insistia falando que tudo era uma brincadeira de má gosto, mas ele sabia que era verdade. No outro dia, Jenna tendo falar como ele mas não deu ouvidos. A tarde ele colocou a primeira roupa que vou e saiu sem ninguém ver e foi até o mesmo lugar se sempre.

O lugar que sempre era recebido pelo sorriso lindo com suas covinhas favorita, estava vazio, nada, solitário. O silêncio dava voz à sua mente que falava que ele iria voltar, que logo-logo Edward iria parecer pela trilha com um dos seus Suéter estranhos de estampa de renas e de cavalos falando “há há amor eu  te peguei! Eu estava brincando eu não vou para lugar nenhum” e eles iriam se beijar com nunca é William ia deixar alguns xingamentos a ele. William se sentou no mesmo lugar de sempre.

Já Edward no dia anterior chegou e deu de cara com sua mãe.

-Edward meu filho aonde você está... Tempos muito coisa para arrumar? – pergunta mãe de Ed.

- eu estava me despedindo fala – com o olhos cheios de lágrimas.

-meu bebê vem cá – o abraça.

-eu não quero ir – fala suspirando.

-desculpa meu amor..

- Eu só  não quero perder minha vida aqui – olha para seu olhos

-filho eu não posso perder a indústria do seus pai.. Essa é a única maneira – faz carinho no rosto Edward.

-eu não quero me casar com ela mamãe – fala baixo.

- Edward não faça isso por mim mas pelo seu pai. – diz e ele concorda.

Edward sabia que estava fazendo muita mas do que se casar com 16 anos, estava abrindo mão da sua vida, de quem ele era, da sua felicidade e de William.

William esperou por uma, duas, três, quatro, cinco horas. Edward naquele fim de tarde já tinha partido para São Francisco, William ficou sentado com o olhar fixo no caminho que Edward sempre passava, mas nada, nenhum sinal. Seu peito implorava pelo abraço do outro, pelo toque e sua mente está calma como se falasse “ele vai voltar”
William voltou para sua casa, uma noite fria no início do verão.

Novamente não falou com ninguém e subiu. Estava na sua cama quando vê o primeiro quadro que ele pintou quando conheceu Edward, o campo de flores, os girassóis, tulipas e as rosa. Seu coração ferver com a raiva que se mistura com a dor. Segura e joga contra parede com toda sua força, fazendo a madeira da moldura quebrar e rasgar a tela. Caminha até o armário pegando a da lua no dia do baile.

-você não tinha o... direito – fala gritando com os olhos cheios de lágrimas jogando o quadro.

- egoísta... ordinário.. Você não pode ter feito isso comigo – diz atracando alguns desenhos que fica na sua parede.

- seu eu soubesse que ia te perder eu preferia nunca ter te conhecido – fala quando faz o mesmo com outro quadro.

William gritava xingamentos, toda raiva que ele transmitia que na verdade era dor, indignação por ser ele passar por isso, sua parede que era repleta de poemas, desenhos agora estava vazia, deixando o chão cheio de papel rasgado, foram 3 quadros, quando ele foi pegar o próximo era o do Edward, o primeiro dele, ele não tinha força e coragem para o quebra-lo . Se sentou na frente da cama,  segurando o quadro na mãos, analisando cada pincelada.

- você não pode ter feito isso comigo amor – fala chorando baixinho, passando a mão pelo o rosto na tela.

-Como eu vou.. viver ser você – fala com sua voz falha.

-eu te amo... tanto  - começa a soluçar.

-eu preciso de você – abraça a tela.

William não sabe quando tempo ficou assim. Na sua cabeça pedia para Deus para o trazer de volta, ele faria qualquer coisa, mas ele só queria seu garoto, ele faria tudo para ele estar lá com seu sorriso tímido de lado, sua gargalhada alta que o fazia sentir borboletas no estômago, William estava com o colar de girassol.

William estava lá sentado no meio de papéis papéis rasgados, madeiras quebra, tintas caída, como uma mão segurando o colar e outra o quadro, seu rosto encostado na tela, sua lágrimas caiam até ele escutar um voz conhecido conhecida.

-William o que aconteceu aqui – jenna fala indo até ele.

-ele se foi – fala chorando.

-como assim? – ficando na sua frente.

-ele vai se casar... Ele vai para são Francisco – Olhas para ela.

-oh William eu sinto muito – passa mão no seu rosto.

-eu não podia fazer isso comigo -larga as coisa que é abraça ela forte.

-eu tô aqui filho.... Eu tô aqui sempre – diz deixa o menor chorar.

William tinha uma mãe, não era a pior do mundo mas não ligava muito, desde que ela ficou grávida de Emma tudo mudou, desde que a garotinha era pequena ela falava que ela era o orgulho da família que ia se casar o um homem muito rico e ia levar a família ao topo, já William o garoto que não se interessa à por nenhuma mulher que só queria pintar seus quadros, então para o garoto jenna era mais sua família que seu pai e sua mãe juntos.

Depois de tudo isso William foi para sua cama e adormeceu. Jenna juntou tudo e colocou no lixo deixando o quarto limpo, falou com os pais de William dando um explicação “William estava apaixonado por uma moça que foi  embora” um pouco da verdade omitindo alguns pontos.

Outro dia foi difícil, William não se levantou da cama, passou o dia sem comer. Quando sua mãe tentou falar com ele, William fingiu estar dormindo, ele sentia cada borboleta que tinha no estômago morrer lentamente, a frases daquele livro estava errada, que dizia “borboletas nunca morrem” por que ele sabia que junto com aquelas borboletas sua felicidade e um pedaço seus morria lentamente.

O próximo dia não foi diferente assim com o próximo, já no outro ele comeu, depois que foi ameaçado por jenna que falou que se ele não comesse iria contar toda verdade ao seus pais. Ele continuava no seu quarto, não via o céu a tempos, passava o dia pensando por que tudo aquilo, por que ele não podia ser feliz com quem ele amava.

O sexto dia estava horrível, se que percebeu que naquele ponto Edward já estava casado amarrado para o resto da sua vida com alguém que ele não amava por nome de Deus, estáva feito, ele sentiu inveja raiva e dor. A tarde ele lembrou da primeira vez deles! A primeira vez que amo alguém mas do que a si mesmo. Ele sabia que jamais teria aquilo de volta.

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