O sonho de qualquer aluno na U.A é se tornar um grande super herói, ser um símbolo da paz. Todos anseiam por isso, inclusive um garoto de cabelos loiros, de jeito rebelde, com uma grande boca suja. Bakugo parece não se importar com as pessoas ao seu...
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O sopro do vento batia em seu rosto, era suave e sutil. Os braços sustentavam sua cabeça da qual estava cansada e pesada. Passava o dia inteiro no quarto. Seu pai a chamava para jantar, mas uma força a impedia de sair do seu cômodo. Andava deprimida e apática. O entusiasmo se foi, restando apenas uma melancolia excessiva
Na U.A...
Enquanto lidava com seus problemas por um lado, Bakugo os encarava do outro. Sempre que alguém perguntava algo que se referia, por mais indiretamente que fosse, sobre você e ele, Kachan falava alto e raivoso. Era sua forma de lidar o que estava passando
Midoriya, Uraraka, Denki e Kirishima não estavam conformados com a situação dos dois. Cochichavam entre si o que poderiam fazer para que reatassem e voltassem a ser como eram antes
Midoriya: Ele anda cabisbaixo depois daquilo
Uraraka: É compreensível, ela não fala com ele já faz 2 semanas
Kirishima: Hummm... Ela poderia dar uma chance a ele pra se explicar - disse um pouco exaltado
Denki: É meio difícil ela acreditar nele... Poxa Kirishima, ele beijou uma garota! É até difícil nós acreditarmos nele
Todos ficaram em silêncio por um minuto. Ainda tinham dúvidas do que Bakugo falava era verdade ou não
Midoriya: Eu acredito no Kachan! Ele não mentiria sobre isso
Uraraka: Exatamente! Ele ama a S/n, fez muitas coisas por ela e vocês ainda acham que ele tá mentindo?! Não é do feitio dele
Kirishima: Precisamos falar com ela, entrar num acordo... S/n tem que ouvi-lo
Enquanto conversavam, observavam Bakugo. Andava de um jeito desleixado e displicente desde o dia que aquele evento aconteceu. Era mais grosso do que o normal e às vezes o flagaravam sozinho explodindo as paredes e resmugando enquanto descontava sua raiva em tudo pela à frente
Midoriya: Vou pensar em alguma coisa que possam uni-los de novo - inspirou profundamente
Enquanto isso...
O quarto era assustadoramente acolhedor. Os dias se passavam e ás noites caíam, ainda permanecia naquele lugarzinho, o qual era o único que a reconfortava
Alguém batia na porta. O som era extremamente ensurdecedor. Tudo parecia alto demais, até o soar de uma gota caindo da torneira que não fora fechada corretamente
Pai: Filha... Você tem que sair uma hora ou outra...
Seu pai vinha com freqüência tentar tirá-la do quarto, todavia nada parecia funcionar. Ingressos para o show da sua banda favorita, presentes ou um convite para um passeio incrível, nada funcionava.
Seu corpo estava cansado mesmo dormindo tanto, parece que não era suficiente, nada. O rosto dele vinha a mente, seu cabelo loiro, aquela expressão brava e enfurecida a perturbava e muito
S/n: Não quero sair... Por favor, me deixa em paz...
Falou baixinho
Ele saiu entristecido e com o coração apertado...
As lágrimas rolavam sem fazer esforço nenhum, elas apenas desciam espontaneamente. Respirando fundo, decide levantar da cama e vai em direção ao guarda roupa. Veste um capuz e sai sorrateiramente sem chamar atenção de seu pai
Caminha calmamente pela a estrada. As luzes reluziam sobre seu rosto, o que enfatizava mais ainda seu semblante lúgubre
S/n: Bakugo... Por quê...?
???: Pensando alto garota?
Uma voz rouca e estridente ressoou atrás de você. Seu corpo paralisou e ficou gélido. Aquele homem faria algo com você. Antes que pudesse se virar pra usar sua individualidade, ele a agarra e amordaça sua boca. Sente uma espetada em seu braço e quando se dá conta, percebe que ele injetara algo
???: Seja uma boa garota e durma
Os olhos ficam cansados, a respiração acelerada agora volta ao normal e para de debater-se. Finalmente a inconsciência a assola...
O seu sequestrador liga para alguém ???: Tomura, a pegamos. Chego aí em 40 minutos - desliga
A carrega em um de seus ombros e a põe numa Van preta
